Levir lembra jogo marcante e exalta retorno ao Maracanã: ‘Emblemático’

Técnico elegeu o embate entre Santa Cruz e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro de 1975, como seu jogo inesquecível no estádio em que comandará o Flu pela primeira vez nesta sexta

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Como técnico do Fluminense, Levir Culpi dirigirá o time pela primeira vez no Maracanã nesta sexta diante do Vitória. O treinador se mostrou feliz pela oportunidade, ainda mais tratando-se de um palco histórico como o estádio carioca. Como treinador, Levir Culpi já dirigiu outras equipes no Maraca, como o Botafogo e Atlético-MG, mas foi como jogador do Santa Cruz, em 1975, que o ex-zagueiro viveu um momento mais marcante no Estádio do Maracanã.

– (Meu jogo inesquecível) Foi jogando pelo Santa Cruz uma vaga para a semifnal do Brasileiro em 1975. Vocês (jornalistas) terão que que acionar o Canal 100, em branco e preto, para ver. Sou um cabeludo na defesa do Santa, ao lado do Lula Pereira. O Flamengo tinha um timaço, com Zico, mas eu tenho sorte desde aquele tempo. Nós ganhamos do Flamengo. Até registrei isso no meu livro – comentou Levir Culpi, autor de "Um burro com sorte?".

A partida destacada por Levir foi no dia 4 de outubro de 1975. Mais de 74 mil torcedores assistiram à vitória do Santa Cruz por 3 a 1 sobre o Flamengo, em jogo válido pela terceira fase do Brasileiro. Com o triunfo no Maraca, o Santa foi à semifinal do torneio, mas foi o Internacional que sagrou-se campeão no ano.

Por conta da utilização do Maracanã e do Engenhão nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, o Fluminense passou o ano na estrada, atuando em Volta Redonda, Brasília, Cariacica e Mesquita como mandante. A dificuldade na temporada foi destacada pelo treinador, que já projeta contar a história do jogo contra o Vitória, nesta sexta-feira, em um novo livro no futuro.

– Com certeza, em um segundo livro, vou contar sobre esse jogo. Esse é um dos anos mais complicados do Fluminense. Não sei se posso dizer que é mais difícil da história. Vai ser o primeiro jogo em casa no ano. São essas coisas que me mantém trabalhando. Adrenalina de jogar em um estádio emblemático. Quem não gostaria de jogar uma partida ou bater um pênalti no Maracanã? É coisa de criança. Eu tenho essas lembranças - comentou o técnico do Tricolor.

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