Mano não garante permanência e relembra chegada ao Fluminense: ‘Recebi 100 ligações dizendo que eu estava louco’
Técnico foi questionado sobre o tema após vitória que assegurou a presença da equipe na Série A do Brasileirão
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Após garantir a permanência do Fluminense na Série A do Brasileirão com a vitória sobre o Palmeiras por 1 a 0, no Allianz Parque, neste domingo (8), o técnico Mano Menezes foi questionado sobre sua permanência no clube para 2025.
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- Eu sempre procuro tratar essas coisas na hora certa, porque conheço o futebol. Não gosto de ficar em um lugar onde não queiram que eu fique. Não tratamos sobre o assunto. Fizemos um contrato prévio, quando eu assumi o Fluminense, que tinha algumas cláusulas. Mas mesmo com cláusulas, sou sempre muito aberto para sentarmos novamente e fazermos a coisa certa, como tem que ser. Vamos fazer isso nos próximos dias, nas próximas horas - disse Mano, sem deixar pistas sobre o que acontecerá.
Ao falar sobre sua trajetória no clube e o desafio de comandar um time que lutava para não ser rebaixado, Mano relembrou como foi o convite para assumir a equipe e quais foram as reações de seus conhecidos quando foi anunciado como técnico do Fluminense.
- Era muito difícil. Eu, quando aceitei o convite, recebi umas 100 ligações dos meus amigos dizendo que eu estava louco. Mas o Fluminense me fez aceitar, realmente, pela qualidade do elenco que eu via e por tudo que eu acreditava que a gente podia fazer. Foi meio arriscado mesmo, mas os treinadores vivem de desafios, vivem de estar preparados - afirmou e continuou:
- Fui muito bem recebido no Fluminense. As pessoas me ajudaram muito, a gente passava por essa ponte, que era longa, de um jeito de jogar completamente diferente para o jeito que eu armo as minhas equipes tradicionalmente, porque acredito que essa é a maneira que vejo o futebol. Mas essa ponte era longa, né? Então muitas vezes estivemos na metade do caminho, nem abandonamos integralmente a maneira anterior, nem conseguimos chegar na maneira que queria. E o meio do caminho é sempre o pior lugar. Nem se não faz bem aquilo que você fazia antes, nem faz também aquilo que é outra ideia. E internamente a gente teve muito apoio para fazer as coisas certas. E dá um trabalho danado para fazer as coisas certas no Brasil. Fazer as coisas corretas, exigir aquilo que a gente acredita que seja fundamental para você construir um trabalho. Mas eu acredito mesmo assim que fazendo o certo sempre é mais provável que a gente atinja os objetivos - concluiu.
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Vale lembrar que, além de garantir a permanência na Série A, a vitória deste domingo (8) classificou o Fluminense para a Sul-Americana de 2025.
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