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Mário diz que Fluminense foi informado sobre vacinas da Conmebol: ‘Fui absolutamente contra’

Em entrevista ao programa 'Seleção Sportv', o presidente do clube&nbsp;revelou que extraoficialmente foi informado que seria oferecido vacinas aos jogadores do Fluminense<br>

Mario Bittencourt / Fluminense
imagem cameraO Presidente do Fluminense disse que existem pessoas na frente para serem vacinadas (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 06/05/2021
15:58
Atualizado em 06/05/2021
16:18

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Na tarde desta quinta-feira, o Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, participou do programa "Seleção Sportv". Um dos temas da entrevista foi sobre a polêmica da Conmebol querer vacinar os jogadores que disputaram a Libertadores de 2021. O mandatário revelou que extraoficialmente foi informado que seria oferecido ao clube imunizar os atletas. No entanto, Mário disse que é 'absolutamente contra' e acredita que isso seria 'antipático com o mundo'. 

> Relembre as campanhas do Fluminense na Libertadores

- Extraoficialmente foi nos informado que isso seria oferecido, não obrigado. Teríamos que sair do Brasil para nos vacinarmos, porque a vacina não chegaria ao Brasil. Eu, na mesma posição que você, fui absolutamente contra. Acho antipático com o mundo, especialmente com o povo brasileiro passando por tantas dificuldades nesse momento.

- Pode ter certeza que o Fluminense recebeu uma informação extraoficial e extraoficialmente informei que o Fluminense não se deslocaria para fora do Brasil para vacinar seus jogadores e seus funcionários porque acho que tem muitas pessoas na nossa frente que precisam e devem ser vacinadas, sejam eles profissionais de saúde, idosos, pessoas com comorbidade. Acho que podemos esperar. Seria antipático nos privilegiarmos de uma situação privada e buscar vacinação em outro país enquanto o Brasil está sofrendo com mais de 400 mil mortes. Se vier a orientação formal, o Fluminense responderá formalmente.

> Veja a tabela da Libertadores

O mandatário também falou sobre o deslocamento do clube até a cidade de Guayaquil, que receberá a partida entre Junior Barranquilla e Fluminense, válida pela terceira rodada do Grupo D, da Libertadores. Originalmente, o jogo seria realizado em Barranquilla, na Colômbia, porém, por causa dos protestos a partida foi realocada para o Equador. 

A mudança, contudo, só foi confirmada na manhã da última quarta-feira, o que obrigou a delegação tricolor a realizar um novo deslocamento. Para tornar a "Odisseia" ainda mais cansativa é o fato de que o avião que levou o Fluminense até Barranquilla, não pode fazer o voo Colômbia - Equador. Dessa forma, o Tricolor precisará sair de Guayaquil, retornar à Barranquilla e, então, voltar ao Brasil.

- Realmente está sendo uma Odisseia, está sendo bem difícil para todos nós. Nossa previsão de volta é sair de Guayaquil 1h30, voltar para Barranquilla, chegar lá quase 4h e decolar 5h30, chegando ao Brasil praticamente às 14h (horário de Brasília) de sexta-feira, para jogar a semifinal do Campeonato Carioca no domingo (contra a Portuguesa).

- O que estamos tentando é que o avião que fretamos e está parado em Barranquilla possa vir nos buscar em Guayaquil e nos levar ao Brasil novamente. Se isso não acontecer, nossa viagem de volta baterá entre 13h e 14h no total entre voo e aeroporto. Se conseguirmos que o avião nos busque em Guayaquil, reduziremos para uma viagem de 7h.

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