Marlon critica instabilidade do Flu e agradece Júlio César por defesa
Lateral fez o pênalti que poderia ter complicado a vida do time tricolor na partida e admitiu que lance foi infantil
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A crise que pairou sobre o Fluminense durante a temporada chegou a seu ponto máximo logo no último mês da temporada. Há oito jogos sem vencer, o Tricolor demitiu Marcelo Oliveira às vésperas do último confronto do ano, mas conseguiu voltar a fazer um gol e venceu o América-MG por 1 a 0 no Maracanã. Após a partida, o lateral-esquerdo Marlon falou sobre o que atrapalha mais o elenco e criticou o clima de instabilidade.
- Os fatores externos pesam muito. Podemos falar sobre a crise financeira, política. Isso gera muita instabilidade. As pessoas mais vistas somos nós. Foi um dos fatores que pesou. Enquanto não tiver harmonia entre direção, sócios, torcida, jogadores e, principalmente, o pessoal das Laranjeiras que está gerindo o clube. Tem que ter consciência que é preciso remar junto. Muitas coisas tem que ser revistas. Ficamos devendo, não podemos atrelar tudo a esses problemas, mas soubemos suportar a pressão - avaliou.
- Sabemos que tem pessoas dando o máximo para deixar a situação do clube em dia. De todos os fatores ruins, esse dos salários ainda é dos menores. Tem muitas coisas que precisam melhorar. Enquanto o interesse de alguns for maior do que o da instituição, vamos ficar assim - completou.
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O contrato do jogador vai apenas até o último dia de dezembro. Marlon admitiu que gostaria de permanecer no Fluminense, mas disse que ainda não sabe o que acontecerá.
- O Fluminense é um clube grande. Quando o Roger Guedes estava para vir, falei para ele que era um clube de massa e tradição. A realidade hoje é de crise financeira. O futebol tem que ser melhor gerido. Recomendo a virem para o Flu sim. Desejo ficar na equipe. Tenho contrato até o fim do ano, recentemente começamos a conversar, mas não depende só de mim. Gosto muito de estar aqui. Espero que as coisas caminhem para um lado bom - falou.
Por fim, Marlon comentou o lance do pênalti em Aderlan ainda aos 24 minutos do primeiro tempo. Júlio César defendeu a cobrança e o Flu viu Richard marcar o único gol do jogo logo em seguida.
- Foi um lance de infantilidade. Eu estaria rebaixando a instituição e meus companheiros. Tem que ter a cabeça fria. Torci para ele pegar o pênalti. Ele sempre fala que eu faço as cagadas e ele salva. Depois disso tive que ter frieza. Sabia que a partida continuaria. Fui feliz na assistência, mas serve de lição. Muitas coisas erradas aconteceram. Muitas coisas tem que ser revistas - finalizou.
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