O calendário do futebol brasileiro permite pérolas no início da temporada. Por exemplo, Paulo Henrique Ganso está fazendo apenas a sua terceira partida pelo Fluminense, mas já está diante do seu primeiro grande teste: o camisa 10 terá que mostrar serviço contra o Ypiranga (RS), no Maracanã, às 21h30 (de Brasília). Se levar a equipe à vaga, aplausos. Se for eliminado, críticas.
Ganso estreou pelo Tricolor contra o Bangu e foi o líder de assistências para finalização, dando quatro passes para seus companheiros arrematarem em gol. Dos 56 toques certos do estreante, 15 foram para Daniel - com quem mais interagiu. Outro fundamento liderado foi o de lançamentos certos. O jogador acertou todas as três bolas longas que tentou, todas elas buscando os laterais.
Já contra o Resende, na sua segunda partida pelo Fluminense, Paulo Henrique Ganso foi muito mal. A equipe toda deixou a desejar, fazendo um de seus piores jogos na temporada, e o meia não foi diferente. Bem marcado, ele precisou voltar muito para tentar auxiliar na criação de jogadas pelo espaço deixado por Dodi. Sua falta de velocidade também atrapalhou.
- Não foi um problema do Ganso, o time todo esteve sem mobilidade e agressividade, isso dificulta para quem está armando o jogo. Não foi um problema dele, foi um problema do time - disse Diniz após o empate contra o Resende.
Nesta quarta-feira, não tem desculpa. O regulamento da Copa do Brasil é simples: quem vencer, avança. Caso haja empate, disputa de pênaltis. Por uma vaga na terceira fase, Ganso terá que mostrar seu jogo para levar o Fluminense até a classificação. A partida renderá premiação de R$ 1,45 milhão para quem avançar. Dinheiro importante para o clube, atuação importante para o meia.