Fluminense mostra evolução nas finalizações e coloca ‘pé na forma’
Clássico com o Botafogo, na última rodada, foi a partida em que o time tricolor levou mais perigo ao gol adversário neste Campeonato Brasileiro
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Há uma máxima no futebol que diz que “só faz gol quem chuta”. Seguindo essa linha de raciocínio, o Fluminense promete dar trabalho à defesa do Atlético-PR. Diante dos números do Campeonato Brasileiro, a última rodada, diante do Botafogo, mostrou que o time tricolor está conseguindo colocar o pé na forma. Após o clássico, o técnico Abel Braga se disse orgulhoso do time. E não era para menos! Foi a partida em que a equipe tricolor mais finalizou em toda a competição, com 20, sendo quase 50% de chutes certos.
O Flu, inclusive, tem apontado uma evolução no quesito. Até então, o jogo com maior número de finalizações havia sido contra o Vitória, com 16, mas sendo 12 erradas. Exceto o confronto com o Cruzeiro, quando deu apenas dois chutes (um certo e um errado), o duelo com o Botafogo foi o que o Tricolor teve a menor diferença entre aquelas finalizações que foram no alvo e as que não foram.
As possibilidades foram criadas, mas faltou concretizá-las em gol. Artilheiro do time na temporada, com 11 gols marcados, Pedro lamentou as diversas oportunidades desperdiçadas pelo time das Laranjeiras, salientando que os três pontos poderiam ter sido conquistados (o Flu perdeu por 2 a 1
- Não podemos perder a quantidade de gols que perdemos. A responsabilidade é grande ao vestir a camisa do Fluminense. Precisamos definir mais a jogada e matar as partidas. Não pode dar mole - disse.
Agora, no Maracanã e diante da torcida, o Fluminense terá uma nova chance de mostrar que o pé está calibrado e fazer os presentes vibrarem com gols e mais uma vitória no torneio.
Camisa 10 foi destaque
Das 20 finalizações feitas pelo Fluminense no clássico, sete saíram dos pés do meia Junior Sornoza, sendo cinco que obrigaram Jefferson a fazer defesas, algumas difíceis. Além disso, o camisa 10 ainda deu três passes para que companheiros chutassem a gol.
- Desde o ano passado não vejo o Sornoza finalizar tanto a gol. Subida constantes dos laterais. Perdi um jogador de profundidade, que é o Ayrton. Entraram os atacantes, não perdemos o domínio. Mas não conseguimos botar a bola para dentro
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