Mudanças no Fluminense? Diretor diz: ‘Tudo fica a critério de Marcão’
Sonhando com a vaga na Libertadores, Tricolor precisa reencontrar o caminho das vitórias e ter ótimo desempenho nas três rodadas finais. Ponte Preta, Figueira e Inter são os rivais
Após a sétima partida sem vitória do Fluminense no Campeonato Brasileiro, os jogadores do Fluminense foram quase unânimes em suas declarações. Para conseguir a vaga na Libertadores de 2017 "não dá para continuar como está", comentou Cícero. O empate em 1 a 1 com o Atlético-PR no Maracanã deixou a vaga no G6 ainda mais longe, mas, restando três jogos para o fim do torneio, não há muito o que mudar no Clube das Laranjeiras, que demitiu o técnico Levir Culpi 10 dias e efetivou o auxiliar Marcão.
Sendo assim, as mudanças ficarão resumidas à alterações na equipe titular. Em seu primeiro jogo, Marcão surpreendeu utilizando Cícero como referência e com um trio de volantes: Pierre, Edson e Marquinho. O ex-volante e ídolo do Tricolor tem liberdade para fazer suas escolhas e conta com a confiança da diretoria.
- Tudo fica a critério do Marcão. Ele está analisando, tem um diálogo muito bom com os atletas e sabe e tirar o melhor dos jogadores. É questão de diálogo para acertar algumas coisas - afirmou Jorge Macedo, diretor de futebol do Fluminense, no CT Pedro Antonio na terça-feira.
Na resenha ou com uma nova formação, Marcão tem um problema claro para resolver: a dificuldade do Fluminense em administrar o resultado positivo. Na sequência de sete jogos sem vencer, o Tricolor esteve na frente do placar em cinco, mas acabou sofrendo o empate ou a virada.
Na visão de Jorge Macedo, a explicação para o jejum de vitórias passa pela falta de competência tricolor, que vê cada vez mais longe o objetivo de disputar a Copa Libertadores na próxima temporada.
- Não tivemos competência para conseguir a vitória (diante do Atlético-PR). Isso vem se repetindo em alguns jogos. Temos que trabalhar enquanto temos chances matemáticas. Não falta empenho aos atletas, mas estamos pecando nas finalizações, nos contra-ataques. Tivemos chances para matar os jogos e não conseguimos; Faltou competência da nossa parte para ampliar os placares e segurar os resultados até o final - avaliou o dirigente.