Muita posse, pouca criação: Flu sentiu falta de Ganso contra o Goiás

Equipe de Fernando Diniz teve a posse durante 71% do tempo no duelo, válido pelo Campeonato Brasileiro, mas não gerou um número de chances esperado nesta situação

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O Fluminense chegou à marca de duas derrotas consecutivas pela primeira vez na temporada. Diante do Goiás, a equipe de Fernando Diniz, como de costume, controlou as ações de posse de bola, mas deixou o Maracanã derrotado, já que encontrou dificuldade para transformar tamanho tempo com bola em chances reais de gol. Faltou Paulo Henrique Ganso, responsável por melhorar os passes no último terço do campo.

A equipe de Fernando Diniz tomou conta das ações ofensivas da partida desde o primeiro minuto de jogo, mas não conseguiu criar uma oportunidade real de gol. As chances que assustaram Tadeu, goleiro do Goiás, em sua maioria, foram originadas a partir de bolas paradas, cruzamentos ou erros de espaçamento do time alviverde.

O Fluminense finalizou 15 vezes, mas apenas três - contando com o pênalti de Luciano - tiveram a direção do gol de Goiás. A média de 20% de aproveitamento mostra que os atletas, na maioria das vezes, não estavam em boas condições para chutar, recebendo a bola em um ângulo desfavorável ou sofrendo com a marcação adversária. O Tricolor não transformou a produção em chances reais.

Sem Ganso, Fernando Diniz optou, mais uma vez, em colocar Allan e começar a partida com três volantes de origem. Apesar de não comprometer, o camisa 29 não conseguiu levar a bola do meio-campo ao ataque, uma das características principais do camisa 10. Assim como na partida contra o Santa Cruz, na última quarta-feira, o Fluminense sentiu falta de um organizador principal.

A entrada de Pedro, porém, pode ser uma luz no fim do túnel. Após o camisa 9 chegar para o jogo, Luciano atuou recuado, como uma espécie de segundo atacante, e a produção ofensiva do Tricolor aumentou consideravelmente - o lance do gol de Everaldo, anulado pelo VAR, surge depois da substituição. Este pode ser um caminho a ser explorado por Fernando Diniz sem poder contar com a presença de Paulo Henrique Ganso.

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