De Conca a Arias: o histórico de contratações sul-americanas do Fluminense
Serna e Freytes são outros exemplos de adversários que foram contratados

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Em aproximadamente uma semana, o Fluminense estreará na Sul-Americana. Além do título e da premiação, tem outro aspecto importante para o Tricolor na competição. No atual elenco e em anteriores, o histórico mostra atenção ao contratar talentos sul-americanos que cruzam o caminho do clube, como foi com Arias, Serna, Freytes e Conca.
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O olhar do futebol brasileiro ao mercado continental tem crescido, com diversos estrangeiros atuando no Brasil. Além da Sul-Americana e da Libertadores, as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 e as competições de base, como a Libertadores Sub-20, também são uma oportunidade de observar atletas promissores.
Libertadores de 2024: Alianza Lima
O casos mais recentes são do colombiano Kevin Serna e do argentino Juan Pablo Freytes, que defendiam o Alianza Lima, adversário do Flu na Libertadores de 2024. Foram dois confrontos entre as equipes na fase de grupos e a dupla foi titular em ambos: no empate em 1 a 1 e na derrota por 3 a 2. Serna balançou as redes nos dois jogos e foi motivo de preocupação para a defesa, já que atuava pelo lado onde estava Marcelo e Felipe Melo.
As partidas aconteceram em abril e maio, e em junho o colombiano já fazia parte do elenco, se tornando peça importante na briga contra o rebaixamento. Sua importância extrapola os números, mas vale destacar que foram cinco participações em gol nas 16 oportunidades que esteve em campo. Já o zagueiro argentino chegou na janela de janeiro de 2025 e vem buscando seu espaço no time titular.
Arias e Conca: de adversários à idolatria
O mesmo aconteceu com dois dos estrangeiros mais importantes da história do Fluminense: Jhon Arias e Darío Conca. As coincidências vão além da trajetória, sendo jogadores de características parecidas: estatura, resistência, velocidade, controle de bola, técnica apurada e visão de jogo.
Antes de defender a Armadura Tricolor, Arias jogava pelo Independiente Santa Fé, de seu país natal. Foi titular nos dois jogos contra o Fluminense na Libertadores de 2021, atuando no primeiro por 45 minutos e 89 no segundo. O fluxo foi parecido com o de Serna: os confrontos aconteceram em abril e maio, e em agosto o jogador assinou contrato.

A história de Conca, embora tenha sido diferente, também teve a força do destino para cruzar o caminho do clube do qual se tornaria ídolo. Foi pelas quartas de final da Sul-Americana de 2005, no confronto entre Fluminense e Universidad Católica, que se encontraram a primeira vez.
Aos 22 anos, o meia argentino era o dono da camisa 10 do time chileno e sua atuação impressionou nos dois jogos: a derrota por 2 a 1 no Rio de Janeiro e a vitória por 2 a 0, da qual participou dos dois gols. No ano seguinte, o clube tentou a primeira investida, mas perdeu a concorrência para o Vasco. No Cruz-Maltino, Conca não se firmou e então assinou com o Fluminense ao fim da temporada.
Sua primeira passagem começou em 2008 e foi até 2011, acumulando o vice-campeonato da Libertadores, da Sul-Americana e o título do Brasileirão de 2010. Após a conquista, Roberto Horcades, então presidente, revelou que o argentino estava na mira desde o primeiro encontro, em 2005.

Adversários do Fluminense na Sul-Americana de 2025
Nesta temporada, o Tricolor terá novos adversários pela frente: Once Caldas-COL, Unión Española-CHI e GV San José-BOL. A estreia do Fluminense será contra o time colombiano e está marcada para 1 de abril (terça-feira), às 21h30, no Estádio Palogrande.
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