‘Operação Ganso’ é montada, e Flu se organiza financeiramente pelo meia

A possibilidade de Paulo Henrique Ganso vestir a camisa do Fluminense em 2019 é tratada com otimismo nas Laranjeiras. Entretanto, a negociação ainda não chegou ao seu fim. As conversas entre o clube e o empresário do atleta caminham bem, mas falta o 'sim' do Sevilla (ESP) para um novo passo ser dado. Enquanto isso não acontece, o clube se organiza internamente em ponto importante: a operação financeira para receber o meia. 

Apesar dos problemas nas finanças do clube, o Fluminense definiu que não mexerá diretamente na sua folha de pagamento para viabilizar a contratação. Existe a possibilidade de que o teto de R$ 150 mil seja batido, mas o valor da folha salarial de 2019 não será maior que a de 2018 - mesmo com a chegada de Paulo Henrique Ganso. 

O LANCE! apurou que, no cenário perfeito, Ganso chegaria ao Fluminense recebendo um valor menor do que o pago para Gum e Júlio César - que também recebiam acima do teto salarial - em 2018. A negociação com o Sevilla é financeira, e as conversas caminham para definir qual será a porcentagem que cada parte pagará do salário do meio-campista.  

Outro ponto importante da operação financeira é que as movimentações do elenco do Fluminense ajudaram a criar um respiro na folha salarial. Por exemplo, os salários de atletas como Júlio César, Wellington Silva, Marcos Júnior, entre outros, eram muito maiores que o de nomes contratados para a mesma função nesta janela de transferência. Este superávit possibilitou a chance de investimento - como no que está sendo feito por Ganso. 

Dentro do clube, há a confiança para um acerto com o atleta nos próximos dias, mas o estágio da negociação está na Espanha. O empresário do atleta tem a proposta do Fluminense em mãos e caberá ao Sevilla aceitar a liberação de Ganso. Parece questão de tempo para um acerto positivo, mas o negócio ainda não está fechado.