Fluminense paga R$ 3,5 milhões para encerrar processo com o Samorin e evita punição na Fifa
Clube conseguiu redução em quase dois terços os valores exigidos pelo time eslovaco, gerando uma economia superior a R$ 6,5 milhões
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O Fluminense conseguiu uma vitória na Justiça ao encerrar, no último dia 4 de novembro, o processo movido pelo Samorim no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça. O clube pagou cerca de R$ 3,5 milhões, reduzindo em quase dois terços os valores exigidos pelo time eslovaco, gerando uma economia superior a R$ 6,5 milhões e evitando o risco de punições na Fifa como perda de pontos ou bloqueio de inscrição de jogadores.
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O Samorin e o Flu fecharam uma parceria em 2017, ainda na gestão de Pedro Abad. A ideia era ter uma filial na Europa para auxiliar na formação de jogadores saídos de Xerém, assim como membros da comissão técnica. Jogadores como Evanilson e Igor Julião, por exemplo, tiveram passagens pela equipe eslovaca.
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Sem patrocínios, o Fluminense não conseguiu pagar as parcelas, que variaram entre R$ 66 mil e R$ 278 mil, e rescindiu o contrato em 2019, ano em que o Samorin entrou com a cobrança no TAS. O procedimento se encerrou em meados de 2021, mas o Tricolor só foi notificado pelo Comitê Disciplinar da Fifa em 12/10/2021 e tinha 30 dias para quitar o valor devido.
O clube estava ciente da dívida desde o fim da parceria e tentou um acordo, mas o Samorin recusou. A gestão de Mário Bittencourt, então, contestou alguns valores, mas, no fim, conseguiu reduzir os números e encerrar o processo.
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