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Fluminense paga salários de outubro e novembro a jogadores e funcionários

Referente a 2020, Tricolor ainda precisa quitar uma parte de março e abril, além das férias, mas esses valores estão incluídos em acordo de pagamento até março de 2021

Mário Bittencourt - Fluminense
imagem cameraMário Bittencourt, presidente do Fluminense (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/12/2020
12:47
Atualizado em 23/12/2020
17:31

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Alívio nos cofres do Fluminense. Nesta quarta-feira, a diretoria pagou os salários de jogadores e funcionários referentes aos meses de outubro e novembro da CLT. Com isso, o clube tem em aberto apenas o 13º em 2020, já que dezembro só vencerá no 5º dia útil de janeiro. Com relação aos direitos de imagem, que apenas uma parte do grupo de atletas recebe, ainda não foram pagos os meses de agosto, setembro, outubro e novembro.

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Vale ressaltar que, com relação aos vencimentos de 2020, o Flu ainda precisa quitar 20% dos salários de março e 50% de abril, além de 1/3 das férias também em abril. No entanto, o clube entrou em novo acordo com os atletas e conseguiu estender o prazo de pagamento até março de 2021, quando precisará ter todos os salários em dia (incluindo dezembro, janeiro e fevereiro, ainda a vencer).


Em acordo firmado no início da pandemia de Covid-19, a cúpula tricolor se comprometeu a fechar o ano em dia. Caso houvesse inadimplência, o clube seria obrigado a pagar a diferença que o elenco abriu mão em março (15%), maio (25%) e junho (25%). Anteriormente, esse prazo era até dezembro, mas nos últimos dias os jogadores concordaram em esperar um pouco mais.

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​Em julho, o Fluminense chegou a colocar os salários em dia, mas teve dificuldades para manter depois. Uma saída utilizada pela diretoria tem sido fazer o pagamento em parcelas. Os vencimentos atrasados são um problema constante do clube nos últimos anos. Desde que a gestão de Mário Bittencourt assumiu o cargo em junho de 2019, 20 folhas foram pagas em 17 meses, incluindo o 13º de 2018.

Cabe destacar que as saídas de Odair Hellmann, Dodi e Digão vão dar um alívio de cerca de meio milhão na folha. No entanto, como todos trabalharam até novembro, eles têm a mesma dívida do restante dos companheiros. A diretoria permanece com uma expectativa positiva de fechar o ano em dia, mas corre contra o tempo e tem apenas 11 dias pela frente.

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