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Paulo Ricardo sonha com titularidade e diz: ‘Acho que será um grande ano’

Zagueiro foi reserva no Fluminense em 2018 e, em entrevista ao LANCE!, exaltou Gum, Digão e Ibañez, seus companheiros de posição

Veja imagens de Paulo Ricardo pelo Fluminense
imagem camera(FOTO: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 26/12/2018
12:41
Atualizado em 27/12/2018
06:00

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Anunciado em agosto, o zagueiro Paulo Ricardo chegou ao Fluminense em um setor com uma das concorrências mais complicadas do time. A expectativa para o próximo ano, porém, é de mais partidas e, quem sabe, a titularidade na equipe que será treinada por Fernando Diniz. Ao LANCE!, o jogador avaliou a temporada e falou sobre a importância de participar do trabalho desde o início.

- Avalio como positiva a passagem no Flu até aqui, apesar de não termos chegado até a final da Sul-Americana, como gostaríamos, para sermos campeões. Mas fizemos boas coisas, bons trabalhos e é isso que devemos tirar, o aprendizado do máximo que foi apresentado. Vejo o ano como bom, mantivemos o time na primeira divisão, que era o mais importante, para que 2019 seja melhor do que 2018 - disse.

- Um trabalho que vem desde o início do ano com uma boa pré-temporada e planejamento muda tudo. Não tem dúvida. Acredito que com o trabalho com o grupo desde o início, as coisas com certeza vão dar muito certo. Espero que 2019 seja muito bom. Acredito muito no nosso grupo. Todos que vão chegar e ficar vão ser bem trabalhados. Acredito que será um grande ano - completou.

'Qualquer um dos três que você joga ao lado você está bem acompanhado. Foi muito bom jogar com eles, aprendi muito com todos'

Paulo Ricardo chegou para ser o reserva imediato da zaga e disputou a posição com Gum, Digão e Ibañez. Os dois primeiros ainda não sabem se permanecem no Flu, enquanto o jovem zagueiro, por enquanto, fica nas Laranjeiras.

- São três excelentes zagueiros, dois deles com muita história. O Gum é nosso capitão e o Ibañez tem muito potencial para o futuro. Porém, independente de quem chegar ou ficar por aqui, preciso fazer meu trabalho e pensar no grupo, fazendo melhor. Se for assim, as coisas vão acontecer e as chances vão aparecer. Foi muito bom trabalhar com eles. São jogadores que passam muita segurança e muita experiência e isso é muito legal. O Ibañez tem muita qualidade. Qualquer um dos três que você joga ao lado você está bem acompanhado. Foi muito bom jogar com eles, aprendi muito com todos. Virei amigo dos três, converso muito com eles. São grandes amigos que fiz.

Um fator que contribuiu para o ano complicado do Fluminense foi a política conturbada. O presidente Pedro Abad fará uma Assembléia Geral para antecipar as eleições e o clima de instabilidade impacta diretamente outras áreas, como o futebol. Diferente de Marcos Junior, que foi direto ao diz quer que a melhor coisa para o atual mandatário é sair do clube, Paulo Ricardo preferiu apenas esperar dias bons para o Flu.

- Sempre tive uma relação muito boa com a diretoria. Todos me trataram super bem, desde o presidente até o Paulo Angioni. Acredito que o melhor tem que ser o melhor para o Fluminense. Se for ele ou qualquer outro, só precisa ser o melhor para o clube - disse.

Veja outras respostas do zagueiro:

LANCE!: O Fluminense contratou o Fernando Diniz. Acha que é uma boa escolha?


Paulo Ricardo: Acredito que fará um grande trabalho. Já chegou a uma final de Campeonato Paulista com o Audax e para um treinador atingir isso com uma equipe que não é grande tem que ter qualidade e seus valores. Torço para que o melhor seja escolhido para o Fluminense e tenho certeza que dará certo.

Como foi trabalhar com o Marcelo Oliviera? A impressão que ficou é de que ele perdeu o vestiário no final. Como você avalia o trabalho dele?

Trabalhar com um treinador que tem a experiência do Marcelo Oliveira não tem como explicar. Ele é um cara fantástico, que me ajudou muito, me colocou para jogar. Só tenho a agradecer, como disse a ele quando saiu. Ele era querido por todos, fez amizade com os jogadores. O que aconteceu foi apenas a sequência de resultados negativos. Esse é o futebol, se não ganha, algo tem que mudar. Mas foi uma pessoa fantástica. Desejo muita sorte no futuro.

'Nessas horas de dificuldade, nada melhor do que a dedicação para ajudar o grupo e quem está junto'

O Fluminense passou por diversos problemas neste ano. Qual você acredita que pesou mais nos jogadores? A que você atribui essa queda brusca de rendimento no final do ano?

Como não joguei o ano todo, não sei dizer o maior problema que o Fluminense teve em 2018. Tudo isso serve de aprendizado. Devemos aprender com tudo que aconteceu, inclusive com as coisas boas, e olhar para frente. Queremos fazer um 2019 melhor, com conquistas de títulos e bons jogos. Nessas horas de dificuldade, nada melhor do que a dedicação para ajudar o grupo e quem está junto. Me dediquei ao máximo, tentei fazer meu melhor para que nada que viesse de fora nos atrapalhasse.

A torcida acabou cobrando muito o time nessa reta final de temporada, principalmente com os resultados ruins. Porém, apoiou vocês até o final no último jogo do ano. Como você vê essa relação?

A torcida tem todo direito sempre de se manifestar e cobrar, mesmo porque não vínhamos fazendo bons resultados. Apesar de tudo, eles estiveram com a gente o tempo inteiro, nos apoiaram. No final foi uma festa linda, todos estavam no Maracanã torcendo por nós. Isso só engrandece o Fluminense, que tem uma torcida espetacular, que nos apoia o tempo todo, cobra quando tem que cobrar, mas está sempre com a gente.

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