Peter Siemsen, presidente do Flu: ‘Vamos pedir a anulação da partida’
Fluminense alega interferência externa na decisão do árbitro Sandro Meira Ricci, que anulou gol de Henrique - em posição de impedimento - na etapa final do clássico
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No entendimento do presidente Peter Siemsen, o resultado do Fla-Flu desta quinta-feira não foi legal. Após o clássico, que terminou de forma polêmica e com a vitória do Flamengo por 2 a 1, o mandatário tricolor afirmou que o clube buscará o anulamento do confronto, que foi realizado no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, e válido pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.
- Eu sou o maior defensor do uso do vídeo no futebol brasileiro. Porém, no momento, ele é irregular. A regra é igual para todos e, neste jogo, não foi. Esse jogo, para mim, tem de ser anulado. Vamos tomar todas as medidas. Vamos pedir a anulação da partida - disse o dirigente em entrevista à Rádio Tupi.
A polêmica aconteceu aos 39 minutos da etapa final, quando o Flamengo vencia o clássico por 2 a 1 e Henrique, em posição de impedimento, deixou tudo igual no Raulino de Oliveira. No primeiro momento, o auxiliar Emerson Augusto de Carvalho assinalou impedimento. Os atletas do Flu pressionaram.
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Então, o juiz Sandro Meira Ricci (SC) e o assistente validaram o gol. Os atletas do Flamengo, então, reclamaram. O jogo ficou paralisada por 13 minutos até que o lance voltou a ser considerado irregular pelo trio de arbitragem.
Na atual regra da International Board, responsável pelas regras do futebol, o uso de vídeo para correção ou marcação do árbitro de campo não é legal. Assim, se comprovado que o árbitro Sandro Meira Ricci usou de interferência externa para mudar sua decisão de campo, a situação torna-se um erro de direito, o que possibilita a anulação do resultado do jogo realizado quinta-feira.
Além da interferência externa no lance mais polêmico, Peter Siemsen também fez considerações sobre o primeiro gol do Flamengo marcado no clássico - o último jogador a tocar na bola foi o lateral-esquerdo do Flu, William Matheus.
- É uma bagunça. Além de prejudicar o Fluminense no primeiro gol do Fla, no qual Réver está impedido e atrapalha a saída do nosso goleiro, houve essa lambança. Ficou clara que o juiz usou a interferência externa. Hoje isso é irregular. O juiz demorou 13 minutos, permitiu a entrada de pessoas estranhas ao campo. Conversou com o delegado do jogo. Ele postergou a decisão. Não tenho dúvida que ele recebeu informação externa e anulou o gol. Ele validou o gol inicialmente, aí ia correr para o meio do campo. Ele usou a interferência externa. Depois, não deu o tempo correto de acréscimo. Ele desestabilizou o Fluminense - declarou o presidente do Fluminense, antes de completar:
- Nós percebemos diversas pessoas falando com o juiz. Foi uma confusão. A decisão dele, tomada 13 minutos depois, foi tomada em cima de informações externas. Vamos tomar todas as medidas. Até o afastamento do árbitro. Aliás, ele deveria ser afastado definitivamente por hoje. Deve se pensar nisso. E, certamente, vamos ingressar com a medida de anular a partida. Vamos trabalhar, sim, para comprovar isso - completou Peter Siemsen.
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