Por discussão, Ganso e Oswaldo recebem advertências do STJD
Situação ocorreu na partida contra o Santos. Ex-técnico do Flu foi punido com dois jogos de suspensão por gesto obsceno para os torcedores. Digão e Frazan também foram réus
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A discussão com o técnico Oswaldo de Oliveira ficou barata para Paulo Henrique Ganso. Nesta segunda-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou os incidentes da partida entre Fluminense e Santos, no Maracanã, pela 20ª rodada, no dia 26 de setembro. O treinador e o meia receberam apenas advertência pelo bate-boca. O jogador deu a sua versão no tribunal, minimizando o ocorrido.
- Ele falou comigo e eu respondi. Depois acabei saindo do jogo e na tensão da partida, pela fase que a gente estava passando, acabei o chamando de burro, mas depois foi tudo resolvido. No vestiário a gente conversou, se abraçou, ficou tudo OK. Foi uma coisa mais da tensão da partida e uma discordância tática que acabou acontecendo - disse o atleta.
O presidente Mário Bittencourt também se manifestou no tribunal. Em defesa de Ganso, o dirigente relembrou que o meia foi multado pelo clube e, em relação ao técnico Oswaldo de Oliveira, o mandatário ressaltou que a demissão não aconteceu por causa da discussão no gramado do Maracanã.
- Foi conjunto entre avaliação técnica nossa e com clima de insustentabilidade. Pelo gesto aos torcedores, chegamos a temer pela integridade física do treinador. Dias depois houve uma invasão ao CT. A relação com ele continua ótima - comentou.
Ambos foram enquadrados no artigo 243-F (ofender alguém em sua honra), podendo receber uma suspensão de até seis jogos, além de multa que varia entre R$ 100 e R$ 100 mil. Oswaldo de Oliveira também foi denunciado pelo artigo 258-A (provocar o público durante partida, prova ou equivalente) pelo gesto obsceno aos torcedores na saída de campo, pegando dois jogos de suspensão, o mínimo da pena prevista.
Outros réus
Além de Ganso e Oswaldo de Oliveira, Digão, Frazan e Marinho também foram julgados pelas expulsões na partida. A 1ª Comissão Disciplinar do Tribunal deram um jogo de suspensão para os zagueiros do Fluminense, que já cumpriram essa punição diante do Grêmio. Já o atacante do Santos foi absolvido.
Digão, que foi expulso após acertar o rosto de Marinho com o pé, enquanto o adversário estava no chão, foi denunciado no artigo 254-A, que prevê um gancho de quatro a 12 jogos. Frazan, que levou vermelho direto por falta no mesmo atacante santista, respondeu pelo artigo 254, por jogada violenta, podendo pegar de uma a seis partidas de suspensão. Assim como Ganso, Digão e Frazan também compareceram ao tribunal.
O gerente geral, Fernando Simone, o supervisor de futebol, Rodrigo Henriques e o auxiliar de supervisão, Allan Neiva, também foram julgados, acusados de ofenderem a equipe de arbitragem na entrada dos vestiários. No entanto, apenas Simone recebeu punição, sendo multado em R$ 5 mil e suspenso por 20 dias. O gerente geral eximiu os companheiros sobre o ocorrido, assumindo toda a culpa. Com isso, foram absolvidos.
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