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Por invasão no Sub-20, Flu terá multa de R$ 30 mil e perda de três mandos

Confusão aconteceu nas Laranjeiras, na semifinal do Carioca Sub-20, contra o Vasco

Fluminense x Vasco - confusão
imagem camera(Imagem: Alexandre Araújo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 14/05/2018
23:08

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A invasão do gramado das Laranjeiras, por parte de torcedores do Fluminense, na semifinal do Campeonato Carioca Sub-20, contra o Vasco, rendeu ao Tricolor uma multa de R$ 30 mil e a perda de três mandos de campo em julgamento feito pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ), nesta segunda-feira.

O Fluminense foi denunciado com base no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: desordens em sua praça de desporto; invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo", que tem pena prevista a perda do mando de campo de uma a 10 partidas. 

Na ocasião, a partida foi encerrada aos 44 minutos do segundo tempo. Logo após o terceiro gol do Vasco, torcedores do Tricolor invadiram o gramado, criando uma confusão nas Laranjeiras. O time cruz-maltino venceu por 3 a 1 e assegurou vaga na final da competição.

Edgard Maba, diretor da base do Fluminense, lembrou que houve uma reunião entre os clubes na semana que antecedeu o duelo e cumpriu todos os pedidos em relação à segurança.

- Houve uma reunião de plano de ação para essa partida, realizada na Federação, com a presença dos clubes e policiamento. Não é normal esse tipo de reunião para as categorias de base, mas foi convocado por causa dos acontecimentos em São Januário. Ficou definido como seria feita a segurança da partida. Uma entrada exclusiva para cada torcida, presença de policiamento interno e externo pelo Batalhão local e o GEPE e mais 30 seguranças particulares. Por precaução, o Fluminense decidiu colocar mais três seguranças particulares, além do que foi decidido na reunião. Geralmente o público das categorias de base é composto por familiares, empresários e pessoas que trabalham com futebol. Em campeonatos sub-20, a separação das torcidas não é comum – disse, ao site do TJD-RJ.

Carlos Augusto Souza, que é gestor de segurança do Fluminense há 27 anos, apontou como a segurança particular do clube e o policiamento agiram antes e durante a partida, incluindo o momento em que a invasão ao gramado começou.

– Dividimos o estádio em dois. No início do jogo foram postos quatro seguranças na revista de cada torcida. Com os demais fizemos um cerco no campo para proteção da comissão técnica do Vasco e para as duas torcidas e quatro para equipe de arbitragem. Isso no transcorrer do primeiro tempo. No segundo só ficaram dois na revista e os outros foram para o cerco do campo. Quando notamos que o pessoal da torcida organizada do Fluminense estava tirando a camisa, em fui lá fora chamar o policiamento do batalhão local e do GEPE e entramos. Enquanto estávamos entrando, notamos cinco pessoas tentando pular o alambrado. Outros torcedores arrombaram o portão e foram em direção a torcida do Vasco, mas acabaram contidos pelos seguranças. Escoltamos os torcedores do Vasco até a saída e a equipe até o ônibus e, a nosso pedido, o GEPE acompanhou os jogadores até São Januário – salientou.

Após todos as provas e explanações, o entendimento da maioria dos auditores foi de que o Fluminense teve responsabilidade pelo ocorrido, multando em R$ 30 mil e fazendo o Tricolor perder três mandos de campo.

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