Presente em todos jogos, Cavalieri encara críticas com naturalidade
Desde dezembro de 2010 nas Laranjeiras, camisa 12 do Fluminense foi alvo da torcida nos recentes protestos. Para o goleiro, as críticas fazem parte do momento que o clube vive
Uma certeza que o torcedor do Fluminense tem neste ano de 2016 é de que quando o time entra em campo Diego Cavalieri estará lá. Titular das 39 partidas oficiais do Tricolor das Laranjeiras na temporada, o goleiro é, logicamente, o jogador que mais atuou no elenco. Feliz com a sequência sem lesões, o camisa 12 espera manter a fase positiva.
– Para qualquer atleta é importante não ter esses problemas. É realmente doloroso ficar fora dos jogos, dos treinos. Você fica nulo. Eu tenho que agradecer por essa sequência – declarou Cavalieri, que está no clube desde dezembro de 2010. Nas Laranjeiras, nenhuma lesão do camisa 12.
– Nunca tive uma lesão grave, a não ser uma cirurgia na mão em 2005. Mas de muscular nada, felizmente. É torcer para que o trabalho permaneça assim – avaliou.
Mas nem mesmo o camisa 12 ficou livre das críticas por conta do momento ruim vivido nas Laranjeiras. Nos protestos na sede do clube, na última semana, a torcida exibiu uma faixa criticando Cavalieri.
Campeão brasileiro em 2012, o goleiro encarou as críticas com naturalidade e afirmou que as manifestações da torcida estão somente ligadas ao resultados ruins da equipe.
– Já passei por momentos bons e ruins aqui. O importante é ter a cabeça no lugar, sabendo do seu potencial e manter o foco no trabalho. Sabemos que é um ano político, tem muita coisa extra-campo envolvida. Mas é normal quando os resultados não aparecem. Da mesma maneira com os elogios, quando tudo vai bem. Não pode tirar o foco do nosso trabalho – comentou o goleiro.
A partir de domingo, o Fluminense vai poder contar com o apoio da torcida no Estádio Giulite Coutinho. Pela 15 rodada do Brasileiro, o Tricolor encara o Cruzeiro pela primeira vez em casa. Para o camisa 12, a presença da torcida deve ser fundamental para a recuperação do clube.
– É uma rotina desgastante (de viagens), sem muito tempo para treinar e recuperar. Temos a chance de jogar mais perto, o que ajuda bastante. Também vai ter o apoio da torcida, o que vai nos favorecer bastante.