Com problemas em 2018, Fluminense busca mais equilíbrio no ataque
Tricolor deve conviver com algumas saídas em 2019, mas sonha com o retorno de Pedro para ter vida mais tranquila
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Mesmo com 10 atacantes em seu elenco, o Fluminense passou por uma seca de gols nos últimos jogos da temporada e só conseguiu voltar a balançar as redes na última rodada do Brasileiro, com o volante Richard. Entre algumas saídas e negociações para permanência, o Tricolor passará por mudanças no setor. O sucesso ofensivo é importante principalmente para a chegada de Fernando Diniz, que tem como característica o foco nesta parte do campo.
As situações dos atletas mostram que o Flu deve correr atrás de algumas reposições. Bryan Cabezas, Kayke, Junior Dutra e Marcos Junior estão de saída. Os três primeiros não tiveram bom rendimento e as duas partes decidiram que seria melhor deixar as Laranjeiras. Já o último não chegou a um acordo de renovação e encerra sua história no tricolor. Eles, porém, davam mais experiência ao jovem elenco.
Por outro lado, Pedro, Everaldo, Marcos Calazans e Luciano devem permanecer neste primeiro momento. O último havia deixado em aberto seu futuro após o duelo contra o América-MG, mas por enquanto está nos planos do Flu. Pablo Dyego, com contrato até o fim de 2019, e Matheus Alessandro, que tem vínculo até 2020, ainda podem ser emprestados, mas a ideia inicial é mantê-los.
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A quantidade vasta de opções para a posição não foi o suficiente para desbancar o jovem Pedro das principais estatísticas da equipe em números do "Footstats". Mesmo com a lesão em agosto, ele foi o líder de finalizações no Brasileiro e o artilheiro da equipe no ano, com 19 gols marcados. O camisa 9 retorna apenas em março e, apesar de ter uma proposta do Real Madrid ainda em aberto, deve voltar para a negociação por sua transferência apenas no meio do ano e caso se recupere bem da lesão.
Antes da lesão, em 25 de agosto, o Tricolor somou 237 finalizações em 21 jogos do Campeonato Brasileiro (média de 11,28). Depois disso, foram 189 em 17 partidas (média de 11,11). O Flu foi o terceiro pior time em chutes necessários para marcar um gol, à frente apenas de Ceará e Paraná. O objetivo para 2019 é mais equilíbrio, mesmo com possíveis lesões e desfalques.
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