Raio-X: análise dos gols sofridos pelo Fluminense com Marcelo Oliveira

Dos 18 gols sofridos pelo Fluminense com Marcelo Oliveira, sete vieram em jogadas aéreas. Trio defensivo soma bons números e sofreu apenas cinco gols quando escalado juntos

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O sistema defensivo foi a grande novidade do Fluminense para 2018. A linha formada por três zagueiros estreou com Abel Braga no início do ano e seguiu sendo utilizada por Marcelo Oliveira. Entretanto, com a temporada chegando em seu momento decisivo, o LANCE! fez um raio-x para analisar o setor e os gols sofridos sob comando do novo treinador. Apesar de nenhum déficit absurdo, é possível analisar alguns pontos a serem corrigidos e melhorados. 

Dos 18 gols sofridos pelo Fluminense desde que Marcelo Oliveira assumiu - no clássico contra o Vasco, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro -, sete vieram de bolas aéreas. Outro ponto importante a ser corrigido foram as falhas individuais, responsáveis por cinco gols sofridos neste período. Juntos, somam 65% dos tentos. 

O momento do jogo em que o Tricolor tem a sua defesa mais vazada é nos últimos 15 minutos do primeiro tempo, mais especificativamente após os 31 minutos da primeira etapa - foram cinco gols sofridos. Quando o Fluminense está empatando, a chance de sofrer gols aumenta para 28%, mas o ponto positivo é que sofreu apenas quatro gols quando estava em vantagem - mostra uma equipe que sabe segurar o resultado. 

A melhor sequência do Fluminense com Marcelo Oliveira foi contra Defensor (URU), América-MG e Corinthians, onde passou três partidas seguidas sem sofrer gols. A pior, por outro lado, foi contra Bahia e Internacional, onde sofreu quatro gols nas duas partidas. Confira os números da análise completa: 

Horário dos jogos em que sofreu gols: 

De 00' a 15' minutos do primeiro tempo: dois gols (12%)
De 16' a 30' minutos do primeiro tempo: três gols (16%)
De 31' a 45' minutos do primeiro tempo: cinco gols (28%)
De 00' a 15' minutos do segundo tempo: dois gols (12%)
De 16' a 30' minutos do segundo tempo: três gols (16%)
De 31' a 45' minutos do segundo tempo: três gols (16%)

Momento do jogo em que sofreu gols:

Quando está ganhando: quatro gols sofridos. (22,2%) 
Quando está empatando: oito gols sofridos. (44,4%) 
Quando está perdendo: seis gols sofridos. (33,3%) 

Defesa não teve boa atuação no Fla-Flu (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF) 

Situações que originaram os gols sofridos: 

Falhas individuais: cinco gols sofridos. (27.7%) 
Bolas enfiadas: três gols sofridos. (16,6%)
Bolas aéreas: sete gols sofridos. (38,8%)
Gols contra: um gol sofrido. (5,5%)
Jogadas ensaiadas: um gol sofrido. (5,5%)  
Bolas desviadas: um gol sofrido. (5,5%)

Momento das finalizações dos gols sofridos: 

Chutes na grande área: 10 gols sofridos. (55,5%)
Cabeçadas: seis gols sofridos. (33,3%)
Chutes na pequena área: um gol sofrido. (5,5%)
Gols contra: um gol sofrido. (5,5%)

Zagueiros que mais sofreram gols:

Gum e Digão: 10 gols sofridos. (55,5%)
Gum e Ibañez: dois gols sofridos. (11,1%)
Ibañez e Digão: um gol sofrido. (5,5%)
Gum, Digão e Ibañez: cinco gols sofridos. (27.7%)

Digão tem mantido a regularidade (Foto: Mailson Santana/FFC) 
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