Recordista pelo Fluminense na Libertadores, Roger mira estreia nas quartas, mas segue contestado
Como treinador, atual comandante do Flu ainda não esteve nesta fase da competição e tenta algo inédito também na Copa do Brasil enquanto patina no Brasileiro
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O Fluminense está nas quartas de final da Libertadores e da Copa do Brasil, mas ainda patina no Campeonato Brasileiro. Mesmo avançando no mata-mata, o trabalho do técnico Roger Machado continua contestado pela torcida por conta das atuações. Prestes a chegar aos 40 jogos no comando, o treinador estará à frente de uma equipe na próxima fase da competição continental pela primeira vez na carreira. Nos números, ele se destaca.
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A vitória contra o Cerro Porteño (PAR) por 1 a 0 fez com que Roger se tornasse o técnico com o maior aproveitamento comandando o Tricolor em toda a história da competição. Ao todo, ele agora soma cinco vitórias, dois empates e somente uma derrota, totalizando um desempenho de 70,83%. O técnico ultrapassa Renato Gaúcho, com 69,05% em 2008, Zagallo, (66.67%), Enderson Moreira (60%) e Abel Braga (58.33%).
Veja a tabela do Brasileirão
Mas agora Roger Machado enfrentará algo inédito. Na Libertadores, ainda não chegou às quartas como treinador. Em 2013, ainda como auxiliar, o Grêmio caiu nas oitavas de final para o Santa Fe (COL). Como treinador do clube gaúcho ele foi eliminado na mesma fase em 2016, quando perdeu as duas partidas para o Rosario Central (ARG).
Em 2017, comandou o Atlético-MG na fase de grupos, mas acabou demitido antes do jogo de volta contra o Jorge Wilstermann (BOL). Com o Palmeiras em 2018, o treinador levou o time à melhor campanha da fase de grupos da Libertadores, mas também foi dispensado antes mesmo das fases seguintes.
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Já na Copa do Brasil, Roger chegou até as quartas de final em 2015, quando treinava o Grêmio e caiu para o próprio Fluminense. Em 2016, apenas oitavas. Em 2017, treinou o time apenas no jogo de ida contra o Botafogo nas quartas, uma vitória. Em 2018 disputou as oitavas pelo Galo. Em 2019 caiu nas quartas com o Bahia, clube pelo qual caiu logo na primeira fase em 2020.
Desde que foi apresentado pelo Fluminense no início do ano, Roger tem 38 jogos, 19 vitórias, 10 empates e nove derrotas. São 55 gols marcados e 35 sofridos. Os números até jogam a favor, mas o treinador continua sendo contestado. Internamente a avaliação do trabalho é boa e ele goza de prestígio, mas os tricolores querem que o time jogue melhor e seja mais regular nas partidas.
BRASILEIRÃO
No Brasileirão, por exemplo, o Flu é o 12º, com quatro vitórias, cinco empates e quatro derrotas nas 13 partidas disputadas até aqui. Neste período, o time fez 10 gols, mas sofreu 12 e tem o saldo negativo. Além da quantidade de resultados desfavoráveis, também há problemas em manter a estabilidade da campanha. Desde o início da competição, o Flu não conseguiu emplacar duas vitórias em sequência.
Embora os resultados na Libertadores animem, a preocupação de boa parte da torcida é de que o clube não consiga chegar à zona de classificação para a edição do ano que vem. No atual momento, o Tricolor se distancia do último classificado por seis pontos, e é o último a figurar entre os selecionados para a Sul-Americana.
Mesmo empolgado pelo mata-mata, pelo qual volta a entrar em campo já no próximo dia 12, quinta-feira, no Maracanã, às 21h30, contra o Barcelona de Guayaquil (EQU), o Fluminense pensa agora no Brasileiro. Vindo de duas derrotas, a equipe visita o América-MG às 16h, no domingo.
*Estagiária sob supervisão de Luiza Sá
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