Reforço do Flu, volante Gabi Lopes foi revelada em projeto social da Polícia
Natural de Ribeirão Preto (SP), a volante de 20 anos , que também atua como zagueira, estreou as chuteiras ainda pequena e também se aventurou no futsal
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Com o processo de profissionalização ainda em estágio inicial no Brasil, o futebol feminino reune histórias de superação entre as atletas. No Fluminense, a volante Gabriella Lopes, de 20 anos, contratada para a temporada 2020, teve o talento descoberto em graças a um projeto social da Polícia, no interior de São Paulo. Natural de Ribeirão Preto (SP), a jogadora, que também atua como zagueira, estreou as chuteiras ainda pequena e também se aventurou no futsal.
- Comecei em um projeto social da Polícia da minha cidade. Depois, fui para o futsal, fiquei quatro anos jogando. Então, surgiu a oportunidade de voltar a jogar no campo - disse Gabi, que passou por times como Cravinhos, Sertãozinho e Ferroviária, todos de São Paulo.
Ficar sem jogar, em razão da pandemia do COVID-19, não tem sido fácil para uma das apostas da técnica Thaissan Passos. A jovem não esconde a ansiedade em voltar a vestir a camisa Tricolor.
- Estou muito ansiosa, não vejo a hora dessa pandemia passar para voltar a fazer o que eu mais amo. Meus dias estão sendo divididos entre muitos treinos, que foram passados e acompanhados pela nossa comissão técnica, além de Netflix e, o mais importante, estar em casa com a família. Vestir essa camisa de tradição foi muito emocionante para mim. Quero fazer história no Fluminense e dar muita alegria aos tricolores - declarou.
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Inspiração em Formiga
Pelo Fluminense, a atleta fez seu primeiro jogo justamente na única partida oficial disputada pela equipe feminina no ano: diante do Toledo (PR), na estreia do Campeonato Brasileiro Feminino A2, em Laranjeiras. A expectativa da atleta para o primeiro ano no clube é alta.
- Temos um propósito a se cumprir, que é estar na Série A1 em 2021. Esse é o meu dever, é o que vamos buscar fazer nesse ano no Fluminense. Acho que 2019 foi o ano da revolução do futebol feminino no Brasil. As pessoas abraçaram a modalidade e estão começando a nos apoiar por igualdade - afirmou a volante, que tem Formiga como inspiração.
- Gosto muito da Formiga, pois jogo na mesma posição que ela, a admiro muito como atleta e gosto muito do futebol dela - concluiu.
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