menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Renato Gaúcho pede calma e tranquilidade aos torcedores após vitória do Fluminense: ‘Ruim escutar vaias’

Tricolor marca no fim e garante primeira vitória no Campeonato Brasileiro

Imagem-do-WhatsApp-de-2025-04-06-as-18.23.33_88c73f70-scaled-aspect-ratio-512-320
imagem cameraFluminense venceu o Bragantino no Brasileirão (Foto: Matheus Guimarães/Lance!)
c3461eaa-0728-4253-b135-213b68528bc2_foto_matheus_guimaraes-aspect-ratio-1024-1024
Matheus Guimarães
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 06/04/2025
18:47
Atualizado há 3 horas

  • Matéria
  • Mais Notícias

Renato Gaúcho pediu "calma e tranquilidade" com os jogadores, sobretudo, aos que são formados em Xerém. Martinelli, autor do gol da vitória do Fluminense, chegou a ser vaiado pelos torcedores que compareceram ao Maracanã.

continua após a publicidade

➡️ Tudo sobre o Tricolor agora no WhatsApp. Siga o nosso canal Lance! Fluminense

- É sempre ruim a gente escutar as vaias por parte da torcida e perseguir A, B ou C. Mas isso tudo com o tempo, com certeza, vai melhorar. É com trabalho, sempre falo para eles que o reflexo da torcida é o reflexo do time em campo. O Martinelli estava sendo perseguido pela torcida e, de repente, foi o herói do jogo. É um garoto de Xerém, tem que ter calma, tranquilidade. Aí daqui a pouco, o presidente vende e (perguntam), "por que vendeu?". As coisas vão melhorar, pode ter certeza. Tudo que o torcedor quer é que a equipe vença. Hoje, mesmo com todas as dificuldades, fizemos o nosso dever de casa - pediu Renato Gaúcho. E emendou:

- Que o torcedor venha sempre ao Maracanã e não pegue no pé. Se for para vaiar, que vaie no fim. Mas no jogo é para incentivar. Isso atrapalha. O Martinelli, que estava sendo perseguido, fez o gol da vitória. O torcedor que estava perseguindo ficou feliz. É difícil para o jogador estar nas quatro linhas ser vaiado, alguns não têm personalidade e podem se esconder e prejudicar a equipe toda. Aí às vezes eu não posso trocar, porque já fiz todas as substituições. O que o torcedor quer é o que nós queremos. Depois do jogo pode vaiar. Mesmo com as vaias o garoto deu os três pontos. Não fez o gol sozinho, mas ajudou. Os garotos de Xerém são o futuro do clube. Sei que ele tem alguns defeitos, mas vamos corrigir. Queremos o carinho. Com o trabalho vamos concluir em vitória.

continua após a publicidade

Renato também celebrou o retorno de Paulo Henrique Ganso. O meia, que não jogava desde a 36ª rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, está 100% recuperado da miocardite e voltou a vestir a pisar nos gramados.

- Quanto ao Ganso, ele me passou confiança, falou que estava se sentindo bem. Apesar do longo período que esteve parado. Mas, acima de tudo, é uma vitória dele ter se recuperado 100% depois do problema. Lógico, que ainda está longe das melhores condições físicas e técnicas deles, mas isso ele vai recuperar. O mais importante é que ele está feliz por ter voltado e está 100% recuperado do problema dele. Mas a parte física e a parte técnica, ele vai recuperar.

continua após a publicidade

O Fluminense volta a campo na quinta-feira (10), quando enfrenta o GV San José na 2ª rodada da Sul-Americana. A bola rola às 20h30, no Maracanã.

➡️ Fluminense desempata no fim e vence Bragantino pelo Brasileirão na estreia de Renato Gaúcho

Fluminense x Bragantino
Fluminense venceu o Bragantino pelo Campeonato Brasileiro (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense F.C.)

Confira mais respostas de Renato Gaúcho, técnico do Fluminense:

AJUSTES NA EQUIPE
- Isso é com o tempo. Ninguém é mágico para corrigir os erros em dois dias. Eu sei o que precisa corrigir, mas não vai ser da noite para o dia. O tempo é curto, falta tempo. Gostei da atitude dos jogadores. Desde o primeiro minuto jogamos no campo do adversário. Cedemos espaço para o Bragantino no segundo tempo, e coloquei sangue novo depois. É difícil correr atrás do adversário, eles nos colocaram para trás. Mesmo com as dificuldades conseguimos os três pontos. É um campeonato difícil e longo, tem que ganhar. Gostei da maior parte do jogo da equipe. Quero ajustar, sei o que vou ajustar, mas no momento o maior problema é o tempo.

RETORNO AO FLUMINENSE APÓS 11 ANOS
- Sempre fico feliz com o carinho do torcedor, procuro devolver com vitórias. Depois de 11 anos, me sinto feliz. Me sinto em casa aqui.

FUENTES
- É recuperar a forma física. Conversei pouco com os fisiologistas. Tentei colocar quem estava jogando. Por isso coloquei a mesma equipe. Aos poucos vou conversar com o departamento médico para saber quando poderão voltar. Dei atenção a quem começou a partida e levei ao banco quem tinha condições.

CANOBBIO E ARIAS
- Foi opção. Ele (Canobbio) correu, ele já vinha mancando desde o primeiro tempo em uma dividida que teve com o adversário. Eu tinha que mudar, colocar sangue novo, ele estava bastante desgastado da mesma forma que o Arias. Vocês não sabem, mas o Arias teve febre essa noite. Mas eu falei com o Arias, ele falou que estava se sentindo bem, mas eu tive que colocar o Keno também por esse lado aí para que a gente pudesse ter pelo menos um para um que é importante no futebol. E esse jogador nós temos que é o Keno, para segurar a bola na frente, cavar uma falta e conseguir uma jogada de fundo, Por isso que eu tirei o Canobbio e deixei o Arias. Então, tem muitas coisas durante a partida que vocês não sabem, mas o treinador sabe. Eu falei com o jogador, falei com o departamento médico, eu sabia desse problema do Arias, mas, por incrível que pareça, lá pela metade do segundo tempo ele começou a fazer boas jogadas pelo lado direito, por isso que eu o mantive.

CONVERSA COM JOGADORES
- Muito bom, muito feliz. Como treinador fala com treinador, jogadores também se falam. É bom ouvir boas notícias ao meu respeito. Mas quem faz o trabalho ficar leve é o próprio treinador. Já tinha trabalhado com alguns jogadores, conheço a parte técnica. A partir de amanhã começo a fazer coletivo para conhecer as características de alguns atletas. Posso fazer mexidas erradas justamente porque ainda não conheço, por isso vou fazer coletivo. Mas faz parte. No dia a dia a gente vai procurando acertar em todos os setores. Não tem um time no mundo que não precise de ajuste. Conheço quase todo o grupo, me deram uma boa resposta. Vamos melhorar no decorrer dos jogos.

TEMPO DE TRABALHO APERTADO
- O nosso maior problema é a falta de tempo. è um jogo em cima do outro, é outra competição, são as viagens. O que vai me ajudar bastante, além do pouco tempo que eu tenho para treinar no campo, é vídeo. Através das imagens eu posso corrigir, elogiar onde estamos acertando, corrigir mesmo não tendo esse tempo todo pra ir pro campo, mas corrigir no vídeo. Para eu avaliar os jogadores e ver aquilo que eles estão fazendo errado para poder melhorar. Essa é uma arma que o treinador tem. Na fala e no vídeo. É lógico que a gente prefere no campo, mas não adianta dá soco em ponta de faca. A gente não tem esse tempo, e a gente precisa melhorar e corrigir bastante coisa. Então, pouco tempo a gente vai trabalhar na prática, no campo e muita coisa a gente vai procurar analisar na sala de vídeo.

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias