Novo capítulo para o impeachment de Pedro Abad. A Comissão Disciplinar analisou o relatório contra presidente deu razão a oito dos dez argumentos apresentados pela oposição. Com isso, o processo segue para a terceira e última etapa: o Conselho Deliberativo, que ficará responsável pela votação final sobre o mandatário.
Entre os dez argumentos apresentados pela oposição, são eles: distribuição de ingressos e descumprimento do TAC; rescisões; venda de Diego Souza por R$ 1 milhão; imagem negativa do clube; aumento do défice anual em patamar acima de 20%; aumento da dívida tributária e trabalhista; inobservância do formato e dos prazos de publicações das demonstrações financeiras; atrasos salarias e Gestão Temerária por Associação,
Para o impeachment ser aprovado, o processo terá que ter 2/3 dos votos dos presentes na reunião que definirá a situação. Cabe a Fernando Leite, presidente da mesa da Comissão, marcar a data para votação do impedimento. A informação foi divulgada inicialmente pelo NETFLU e confirmada pelo LANCE!.
O primeiro passo do processo foi dado quando a oposição, liderada pelo grupo Unido e Forte, conseguiu 77 assinaturas iniciais e protocolou o pedido de impeachment. O presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Leite, nomeou uma comissão e deu início a análise que definiu a necessidade da votação ir a pleito. Os grupos Pró Flu, Flu + e Tricolor de Coração também apoiaram a solicitação.
O LANCE! também apurou a visão de ambos os lados. Os membros da situação tratam o impeachment como pouco provável, mas admitem revolta pelo tempo desperdiçado com o assunto. Existe um temor pela estabilidade do clube, perdendo tempo que poderia ser gasto com outros assuntos importantes. Pelo lado da oposição, há a reclamação pela falta de transparência dos assuntos conduzidos por Abad e pela pouca abertura com os membros do Conselho.