Roger lamenta ‘extrema pressão’ no Fluminense antes do clássico e avalia: ‘Dia de tristeza e reflexão’
Treinador admitiu atuação ruim do Tricolor na goleada para o Athletico, mas afirma que não há 'terra arrasada' e buscará soluções
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Os primeiros minutos animaram, mas logo o Fluminense voltou a sofrer como vinha fazendo nas partidas anteriores e foi goleado pelo Athletico Paranaense por 4 a 1 no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Após a partida, o técnico Roger Machado admitiu mais uma atuação ruim da equipe, que chega a quatro jogos sem vencer neste Campeonato Brasileiro.
- Um dia de muita reflexão em função do resultado acima de tudo, mas principalmente pela atuação desse time nos dois tempos. Um primeiro tempo que saímos na frente e criamos muitas oportunidades para ampliar e colocar uma condição mais confortável. Embora tenha acabado 1 a 1, produzimos muito, de uma forma que não vínhamos fazendo nos outros jogos. No segundo tempo, principalmente a partir do segundo gol deles, perdemos o controle - analisou o treinador.
- Excedemos muito ao adversário e acabamos com um placar elástico que se traduz no segundo tempo, mas não no primeiro. É um dia de tristeza e reflexão. Imagino que o torcedor esteja decepcionado, nós também. Às vésperas de um clássico cria-se um ambiente de extrema pressão e temos que saber lidar. Trabalhar, juntar os cacos, lamber as feridas, tirar as lições e olhar para frente - completou.
Veja a tabela e os próximos jogos do Tricolor no Brasileirão
O Fluminense chegou a 22 partidas nas últimas 11 semanas e vem em uma maratona sem descanso ou com tempo livre para treinar. Roger voltou a reclamar do calendário, que seguirá sem datas livres com a aproximação das oitavas de final da Libertadores (13 e 20 de julho), além da Copa do Brasil (28 de julho e 4 de agosto).
- Me preocupa sobretudo que nesses 50 dias que temos jogos quarta e domingo a gente não consiga tempo para treinar as alternativas que os resultados, rendimento e atuação deixam a desejar. Buscamos tentar pegar o melhor momento de cada jogador dentro do elenco, tentar recuperar jogadores para que possam repetir as boas atuações e coletivamente voltarmos a render o que fazíamos a quatro rodadas. A intensidade das partidas caiu em função da sequência. Naturalmente alguns vão sentir tecnicamente - afirmou.
- Daqui para frente não há muita mudança para fazer do ponto de vista de estrutura, mas precisamos recuperar os jogadores emocionalmente e dar confiança. O que não dá é para entender que é terra arrasada, tudo está errado, mesmo diante de um resultado que nos entristece e deixa o torcedor decepcionado. Temos que analisar com tranquilidade. Foi um dia ruim que resultou em uma atuação ruim - concluiu.
O treinador voltou a lamentar o ambiente que se cria com uma goleada sofrida poucos dias antes de um clássico. No próximo domingo, o Flu volta a entrar em campo, pela nona rodada do Brasileirão, diante do Flamengo, na Neo Química Arena, às 16h. O Tricolor tem 10 pontos em oito partidas disputadas.
- Na véspera de um clássico penso que esse resultado mexe muito com a gente pelo jogo e pelo placar. No final de semana temos um jogo importante. Essa instabilidade no Brasileiro depois de Copa do Brasil e Libertadores acabam tirando um pouco dos trilhos do trabalho que esperamos retomar com a saída de jogadores do departamento médico também, para termos mais opções. O único clássico que temos para disputar contra equipes do Rio de Janeiro, além de toda responsabilidade que já há, também haverá uma pressão aumentada em função do resultado, do placar e da atuação - disse.
- Agora é recuperar. Final de semana tem clássico, sabemos que será pressão e esse grupo está acostumado a reagir bem com pressão. Sabemos que não fizemos um bom jogo e que tivemos uma queda que resultou em não boas atuações em sua plenitude e resultados ruins. Vamos recuperar todos e olhar para frente porque precisamos estar bem - finalizou.
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