Rumo à Libertadores: tranquilidade, vexames, milagre… as campanhas do Fluminense na fase de grupos
Tricolor estreia na próxima quinta-feira, contra o River Plate, da Argentina, e volta ao torneio após oito anos sem disputar
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O Fluminense está às vésperas da estreia na fase de grupos da Libertadores depois de oito anos longe do torneio. Ao lado de River Plate (ARG), Independiente Santa Fe (COL) e Junior Barranquilla (COL), o Tricolor terá confrontos complicados pela frente. Mas você lembra como foi o desempenho do clube nos outros seis anos em que disputou o torneio? Já teve vexame no início, classificação milagrosa e anos mais tranquilos. O LANCE! mostra todas as campanhas até aqui.
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Na primeira edição disputada, em 1975, o Flu ficou no Grupo 3, ao lado de Palmeiras, Deportivo Italia e Deportivo Galicia, ambos da Venezuela. Naquela ocasião, o Tricolor terminou em segundo lugar, com oito pontos, mas apenas o líder da chave avançava e a vaga ficou com o clube brasileiro. Nas partidas, o Flu teve uma goleada por 6 a 0 contra o Italia, mas perdeu por 1 a 0 no Maracanã. A equipe vinha de quatro vitórias consecutivas, mas acabou ficando atrás do Palmeiras após perder para os próprios paulistas na última partida.
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Dez anos depois, em 1985, novamente uma eliminação já na primeira fase. Depois de ser campeão nacional no ano anterior, o clube ficou no Grupo 1 ao lado do Vasco, de quem venceu a final do Brasileirão, Argentinos Juniors e Ferro Carril Oeste, ambos da Argentina, mas decepcionou. O Tricolor foi apenas o terceiro, atrás dos dois argentinos, mesmo com um time que tinha Romerito, Washington e Assis, ficando com quatro pontos. O time não chegou a vencer, mas acabou ganhando os pontos do empate por 3 a 3 com o Vasco por conta da situação irregular do atleta vascaíno Gersinho.
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No ano em que fez sua melhor participação no torneio, em 2008, o Fluminense terminou como líder do Grupo 8, considerado o grupo da morte, com 13 pontos. Os adversários eram a LDU (EQU), com quem o Tricolor voltou a se encontrar na final, além do Libertad (PAR) e do Arsenal de Sarandí (ARG). O Flu teve uma goleada por 6 a 0 em cima dos argentinos, que acabaram vencendo em casa na única derrota dos brasileiros e avançou sem maiores dificuldades, terminando ainda no primeiro lugar geral em pontuação. Depois, passou pelo Atlético Nacional (COL) nas oitavas, São Paulo nas quartas, Boca Juniors (ARG) na semifinal e pedeu para a LDU na decisão, nos pênaltis.
Em 2011 o cenário foi dramático. O Flu ficou no Grupo 3, ao lado de América (MEX), Nacional (URU) e Argentino Juniors (ARG) e avançou em segundo lugar, com oito pontos, vencendo o clube uruguaio apenas no saldo de gols. O Tricolor chegou ao último jogo precisando vencer os argentinos fora de casa, além de torcer por um tropeço do Nacional, que empatou e obrigou os cariocas a triunfarem por dois gols de diferença. Houve ainda o afastamento de Emerson Sheik já de última hora após ato de indisciplina na concentração em Buenos Aires. Pouco antes ele já tinha cantado a música do “Bonde do Mengão Sem Freio” no ônibus tricolor.
Em campo, o Flu bateu o Argentino Juniors por 4 a 2, em uma das melhores atuações daquele ano, até com um pênalti controverso marcado a seu favor. Houve ainda uma briga generalizada após a partida. Naquele momento, o Fluminense contrariou os 8% de chances que tinha, mas acabou eliminado pelo Libertad (PAR) nas oitavas.
Em 2012 a situação foi um pouco mais tranquila. O Fluminense terminou em primeiro no Grupo 4, com Boca Juniors e Arsenal Sarandí, da Argentina, além do Zamora, da Venezuela. A única derrota foi para o Boca, em casa. Depois, o Tricolor passou pelo Internacional nas oitavas, mas acabou sendo eliminado em novo encontro com o Boca Juniors com confrontos polêmicos nas quartas.
Campeão brasileiro no ano anterior, o Fluminense voltou a ficar na liderança do Grupo 8 em 2013, à frente de Grêmio, Huachipato, do Chile, e Caracas, da Venezuela. O Tricolor somou 11 pontos e já encaminhou a vaga com uma rodada de antecedência, precisando de apenas um empate para avançar. O resultado mais expressivo foi um 3 a 0 contra o Grêmio, no Estádio Nilton Santos, antigo Engenhão. Depois, a equipe passou pelo Emelec (EQU) nas oitavas, mas parou para o Olímpia (PAR) nas quartas.
Agora chega a campanha de 2021. O Fluminense está novamente em um "grupo da morte" e estreia na próxima quinta-feira, dia 22, contra o River Plate. Depois, encara o Independiente Santa Fe, dia 28, e Junior Barranqulla, dia 6, ambos fora de casa. Em 12 de maio, recebe o Santa Fe e no dia 18 o Junior. Por fim, fecha contra o River no dia 25, na Argentina.
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