Sistema defensivo do Flu começa 2017 bem diferente do ano passado
Com poucas caras novas no elenco, Abel Braga reformula linha de defesa e estuda nova escalação. Primeiro teste é na terça-feira pela Primeira Liga
Com apenas três reforços contratados até o momento, o Fluminense mantém a base da equipe que terminou o Brasileirão na 13ª colocação. Os equatorianos Sornoza e Orejuela chegam como as únicas mudanças no setor ofensivo e o esquema tático permanece. No entanto, na linha de defesa, Abel Braga terá inicialmente uma base bem distante daquela que sofreu 45 gols em 38 jogos no último campeonato nacional.
Do sistema que terminou a temporada de 2016, apenas Henrique começa como titular. O zagueiro participou dos treinos e tem a confiança de Abel. Seu companheiro de zaga e capitão, Gum, perdeu espaço e não está nos planos da diretoria. Uma negociação não está descartada e o jogador espera uma proposta do futebol turco. Por isso, o zagueiro Renato Chaves herda a vaga e começa na equipe principal.
O único reforço da atual diretoria - os equatorianos fecharam antes da eleição de Pedro Abad - é o lateral Lucas, que chega para ser a referência na direita. Wellington Silva, ex-dono da posição, era contestado pela torcida e foi emprestado ao Bahia. Na esquerda, William Matheus não acertou a permanência e Léo assume a titularidade. O jogador tem apenas 20 anos, é cria da base e fez boa campanha na Série B, emprestado ao Londrina.
No gol, Diego Cavalieri está recuperado de lesão e volta para a posição. O camisa 12 se machucou na 23ª rodada e, desde então, não jogou.