Para os jogadores de Fluminense e Flamengo, o clássico só começará às 21h de quinta-feira, quando o árbitro soar o apito inicial. No entanto, os bastidores do Fla-Flu já tiveram início, e movimentaram as diretorias dois dos clubes nos últimos dias. E o Tricolor saiu em desvantagem em relação ao adversário.
O desejo do Fluminense era mandar o clássico no Rio de Janeiro, para evitar o desgaste de uma viagem, além de ter a possibilidade de atuar com mais torcida a favor, o que dificílmente aconteceria em outro estado brasileiro. No Giulite Coutinho, o Fluminense negociou o clássico com torcida única, confirmou o presidente Peter Siemsen, mas o Gepe não autorizou a realização do clássico no estádio, independentemente da divisão da torcida.
- A torcida tem ajudado muito em Edson Passos, mas não podemos dar bola para isso. Vai ser um pouco diferente em Volta Redonda, mas temos que ir em busca da vitória - comentou o lateral-esquerdo William Matheus.
Junto à CBF, o Tricolor pediu o adiamento para o dia 26 de outubro, visando a reabertura do Maracanã, mas as negociações não foram para frente. Por fim, com a definição pelo Raulino de Oliveira, o Flu optou pela divisão igual das torcidas. A decisão agradou o Gepe e o Flamengo, que pressionou por ter dividido a carga de ingressos com o rival no primeiro turno, em Natal.
Inicialmente, o clássico seria disputado no dia 12, quarta-feira, às 17h, mas foi alterado para o dia 13, às 21h, por uma solicitação feita pelo Flamengo, que contará com os retornos de Alex Muralha e Paolo Guerrero de suas seleções.Os atletas estão relacionados para jogos das Eliminatórias Sul-Americanas no dia 11, terça. Às 20h30, Guerrero atua pelo Peru contra o Chile, em Santiago. Já o Brasil enfrenta a Venezuela fora de casa, às 21h30. Com um dia a mais para voltar, tanto o goleiro quanto o atacante devem atuar pelo Fla contra o Flu.