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Variações de Odair confundem trio de ataque na derrota do Fluminense

Treinador optou por modificar o posicionamento de Marcos Paulo, Evanilson e Wellingtron Silva durante partida contra o Figueirense mas jogadores não se encontraram em campo

Figueirense x Fluminense - Marcos Paulo
imagem cameraMarcos Paulo perdeu um gol dentro da pequena área (Foto: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/03/2020
22:44
Atualizado em 12/03/2020
09:00

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O trio de ataque do Fluminense, formado por Marcos Paulo, Evanilson e Wellington Silva, é responsável por dez dos 30 gols marcados pelo Tricolor na temporada 2020. Na derrota para o Figueirense, por 1 a 0, na última quarta-feira, pela terceira fase da Copa do Brasil, no entanto, a eficácia dos homens de frente não se repetiu. Os três jogaram mal, assim como toda a equipe, mas acabaram sendo confundidos, ainda mais, com as variações promovidas pelo técnico Odair Hellmann no decorrer da partida. 

O comandante tricolor testou Evanilson, acostumado a jogar centralizado, mais aberto pela direita. Marcos Paulo, acostumado a variar entre ponta esquerda e direita com Wellington Silva, foi posicionado como camisa 9. A experiência não deu certo e os homens de frente bateram cabeça com Nenê no posicionamento, deixando espaços para contra-ataques do Furacão. 

Após a partida, Odair explicou as modificações. O objetivo era dar mais volume ofensivo ao time, em uma noite em que a falta de criatividade foi o principal problema. 

– O Evanilson atuou nas duas funções, mas, principalmente por dentro. Ele iniciou por dentro, mas até os 20, 25 minutos do primeiro tempo não tínhamos conseguido quebrar essa linha de marcação baixa do adversário. E como em todos os outros jogos, temos essa troca de função, essa movimentação, essa liberdade ofensiva. Tentamos trazer o Wellington para o outro lado, o Marcos Paulo para dentro, até gerou uma chance de gol no cabeceio no fim do primeiro tempo. No segundo tempo, seguimos de todas as formas tentando mexer nessa variação ofensiva, porque não estávamos criando dificuldade. Mas não conseguimos desequilibrar, das outras vezes deu certo – explicou Hellmann. 

Nas redes sociais, alguns torcedores criticaram as escolha de Odair em não começar a partida com a formação ofensiva utilizada na goleada por 4 a 0, contra o Resende. Na ocasião o Flu entrou em campo com Fernando Pacheco pela pota esquerda, Marcos Paulo centralizado e Wellington Silva, pela direita. Jogador de área, Evanislon não demonstrou ter muita intimidade com a nova função, que exige atuar mais aberto, e teve dificuldades para recompor. 

Mudanças vieram tarde

O treinador demorou a agir diante da ineficácia ofensiva da equipe e acabou retornando ao Rio de Janeiro com uma desvantagem para a partida de voltam na próxima quinta-feira, no Maracanã. Quando Pacheco e Ganso entraram, tiveram pouco tempo para reverter o quadro negativo.

- A equipe adversária competiu muito, fez muitas faltas, truncou o jogo, desacelerou nossa equipe. Tivemos dificuldade para quebrar essa linha de marcação. Nos jogos anteriores tínhamos conseguido, mas dessa vez tivemos mais dificuldades. Isso tudo fez com que não conseguíssemos produzir volume e vencer a partida – analisou Odair.

Fluminense e Figueirense decidem a classificação para a quarta fase da Copa do Brasil,na próxima quinta-feira, no Maracanã. O Tricolor precisa vencer por dois ou mais gols para avançar. Em caso de uma vitória por apenas um gol, a vaga será definida nos pênaltis. O regulamento da competição não prevê  gol fora de casa como critério de vantagem. 

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