Vices e retorno financeiro fazem Sul-Americana tornar-se obsessão no Flu

A obsessão da torcida pela conquista de um título internacional fez com que a Copa Sul-Americana tornar-se uma das prioridades da diretoria tricolor neste ano. Sem uma conquista continental na história, o clube das Laranjeiras fez grandes campanhas recentes, mas frustrou os torcedores com os vices das Copas Libertadores e Sul-Americana, em 2008 e 2009, respectivamente.

Destacando a importância do torneio, Henrique Dourado afirma que o grupo de Abel Braga está motivado para disputar e, no fim, celebrar o título da Sul-Americana. Para o camisa 9, é fundamental começar o confronto com a Universidad Católica, quinta-feira no Maracanã, com um bom resultado.

- Estamos muito motivados para levar a competição. É um torneio internacional, todo o jogador almeja ganhar esse campeonato. Na quinta, temos o começo dessa fase decisiva - comentou Henrique Dourado, que marcou um dos dois gols do Fluminense na primeira fase da Sul-Americana.

Com vários atletas lesionados, o técnico Abel Braga não deve fazer grandes alterações na equipe para o jogo de quinta. As novidades, no entanto, podem estar no banco, já que o clube fez quatro alterações na lista de inscritos. O lateral Mascarenhas, o meia Luquinhas, o volante Marlon Freitas e o meia-atacante Matheus Alessandro passam a ser opção para o treinador no torneio.

Retorno financeiro também é desejado

A conquista da Sul-Americana também é vista com bons olhos pela diretoria do Flu pela premiação dada pela Conmebol a cada fase. Ao passar do Liverpool-URU, na primeira fase, o Tricolor recebeu 250 mil dólares, cerca de R$ 820 mil.

Caso elimine a Universidad Católica-EQU, serão depositados mais 300 mil dólares nos cofres do Fluminense. Somando as premiações de todas fases até a final, o campeão da Copa Sul-Americana recebe cerca de R$ 16 milhões.