O clube que chegou a ter o melhor ataque do Brasil em junho, hoje tem dificuldades para balançar as redes. Dos últimos dez jogos do Fluminense, apenas dez gols marcados - número menor que o do lanterna Atlético-GO. A queda de rendimento de Wellington, um dos principais jogadores do elenco, pode explicar esses números.
Dos 99 gols marcados no ano, um terço saiu no Carioca - 34. Competição que o camisa 11 foi, talvez, o principal destaque. Foram quatro gols marcados e três assistências, a maioria nos clássicos. A conquista da Taça Guanabara e o vice-campeonato estadual renderam uma vaga a Wellington na seleção do estadual, formando ataque com Richarlison e o rubro-negro Guerrero.
O bom momento chamou a atenção da Europa e no fim da janela, o Bordeaux acertou a contratação do jogador. No entanto, por problemas físicos, Wellington voltou ao Fluminense e desde então não reencontrou o caminho dos gols. Em onze jogos, apenas um gol marcado e nenhuma assistência.
Não dá para reclamar que faltam companheiros na frente. Durante o período, Gustavo Scarpa distribuiu quatro assistências e marcou dois gols, e Henrique Dourado se isolou na artilharia do país com mais cinco bolas na rede. Por isso, pela primeira vez no ano, Wellington iniciou uma partida no banco por questões técnicas e Robinho começou jogando.
O próximo jogo é contra o Grêmio, domingo, no Sul. Até lá, Abel deve promover mudanças na equipe. O Fluminense volta a treinar nesta manhã no CT Pedro Antonio.