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MP vai apurar ameaças de morte recebidas por ativista LGBTI+ que fez denúncia contra Neymar

Agripino Magalhães acusa o jogador pelos crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte de um LGBTI+ 

Neymar - PSG
imagem cameraNeymar foi acusado de homofobia, incitação ao ódio  (Foto: BERTRAND GUAY / AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 16/06/2020
15:54
Atualizado em 16/06/2020
18:56

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O Ministério Público de São Paulo acatou o pedido para apurar supostas ameaças de morte sofridas pelo ativista LGBTI+ Agripino Magalhães após ele denunciar Neymar. Na semana passada, Agripino entrou com uma representação contra o jogador do PSG e um grupo de amigos do jogador por crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte de um LGBTI+.

Agripino entrou com a ação após um áudio de uma conversa entre Neymar e amigos vazar nas redes sociais. Nele, há conversas sobre o incidente envolvendo a mãe do jogador, Nadine Gonçalves, e o ex-namorado dela, Tiago Ramos. Após entrar com a representação, o ativista revelou ao jornal "O Dia" que recebeu ameaças.

- O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) acatou o pedido de apuração das ameças de morte que o ativista LGBTI+ Agripino Magalhães vem sofrendo depois que denunciou o jogador Neymar Jr. e seus amigos por crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte de um LGBTI - informou o órgão por nota oficial. 

A confusão entre Nadine Gonçalves e Tiago Ramos terminou com o modelo no hospital com ferimento nas mãos. Nos áudios que vazaram nas  redes sociais, Neymar chamou o modelo de "viadinho", enquanto os amigos sugeriram que o ele fosse torturado com um cabo de vassoura. 

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