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‘Acho que fui a culpada’, diz Milene sobre filho com Ronaldo Fenômeno não ter virado jogador

Em entrevista ao podcast 'Podpah', a ex-jogadora ainda contou detalhes da vida com o craque brasileiro

Ronaldo com a ex-esposa Milena Domingues e o filho Ronaldo
imagem cameraMilene Domingues e Ronaldo Fenômeno são pais de Ronald (Montagem LANCE!)
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Lance!
Rio de Janeiro (SP)
Dia 30/09/2021
12:08
Atualizado em 30/09/2021
13:00

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Milene Domingues, a 'Rainha das embaixadinhas', afirmou ao podcast 'Podpah' que acredita ter sido uma das razões pelas quais Ronaldo, filho da ex-jogadora com Ronaldo Fenômeno, não ter se profissionalizado no futebol assim como os pais.

Segundo ela, Ronald, que hoje é DJ, viveu um excesso de futebol durante a infância. 

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- Eu ia parar de jogar com 30 anos, já era mãe e não queria mais que ele ficasse viajando o tempo inteiro. Ele já estava chegando na fase de pré-adolescência, tinha de nove para dez anos, e eu queria que ele tivesse uma vida normal, tadinho. Acho que fui eu a culpada que ele não joga futebol. Era só futebol, futebol, futebol - começou Milene.

- Quando eu voltei a jogar, depois do nascimento dele, tanto na Itália quanto na Espanha o futebol não era tão desenvolvido. Eu já tinha me separado do pai dele e sempre quis cuidar do meu filho, não queria babá. Queria ser jogadora e mãe. Eu brincava que minha mochilinha era Ronald e chuteira. Ele era o mascote dos times. Às vezes, corria com ele nas costas. Ele respirou futebol a vida inteira - completou.

Milene ainda revelou detalhes sobre a vida com Ronaldo após a Copa do Mundo de 2002, quando Fenômeno foi contratado pelo Real Madrid. 

- Em 2002, eu jogava na Itália. O Brasil disputou a Copa e ganhou, o Ronaldo foi o melhor jogador e tal... aí, foi comprado pelo Real Madrid. Eu fiz toda a pré-temporada no Monza [time italiano], e quando fui jogar, meu marido foi contratado. Eu, como boa esposa, fui acompanhar - disse a ex-jogadora.

- Acabei indo para a Espanha, mas lá não podiam jogar estrangeiras, era uma lei que tinha lá. Aí, a gente conseguiu conversar com os clubes e com as federações, e eles falaram que mudariam a regra, mas só no ano seguinte, porque o campeonato estava em andamento. Eu não queria perder a forma física que já tinha retomado. Depois de ter sido mãe, queria continuar jogando - afirmou.

A solução encontrada por ela foi viajar com frequência da Itália até a Espanha com o filho.

- O que eu fiz? Morava na Espanha e jogava na Itália. E quem ia comigo? Meu filho. Eram duas horas de voo. Eu fui pro Rayo Vallecano treinar e todo fim de semana viajava para jogar na Itália - concluiu.

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