Advogado de Daniel Alves questiona versão da vítima: ‘Eles dançam juntos’

O advogado Cristóbal Martell, responsável pela defesa de Daniel Alves referente a acusação de crime de abuso sexual, questionou a versão da suposta vítima. Em entrevista ao programa "Ana Rosa", da emissora espanhola "Telecinco", o representante do jogador reforçou que "não foram encontrados sinais de violência".

A emissora divulgou na última quinta-feira, uma conversa da jovem que acusa Daniel do crime com a polícia no dia do ocorrido. Martell declara que o relato da jovem, que se dizia com medo do atleta, não condiz com o que é visto nas câmeras de segurança da boate, onde teria ocorrido o crime.

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- Essa história de medo e pavor não condiz em nada com o que se pode ver nas imagens do momento anterior na mesa VIP, onde já foi demonstrado que houve cortejo sexual. Eles dançam juntos, se esfregando, ele pega na bunda dela várias vezes, ela procura por ele, sem apreciar este cenário de horror que a jovem depois descreve perante o juiz - disse Cristóbal Martell.

Nas conversas vazadas, a suposta vítima chega a afirmar que o brasileiro a insultou, jogou a sua bolsa no chão e "começou a bater". No entanto, o advogado de Daniel Alves declara que "nos exames realizados ao denunciante não foram encontrados indícios de qualquer tipo de violência ou sujeição".

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Julgamento

Daniel Alves segue preso preventivamente na Espanha após as acusações de uma jovem, de 21 anos, que o acusa de crime de agressão sexual. O caso teria ocorrido durante uma festa de final de ano em uma boate espanhola. A acusação veio à tona em janeiro e o jogador foi detido após prestar diferentes depoimentos. O Ministério Público do país teme uma possível fuga do lateral, que junto com os advogados busca responder o processo em liberdade.

Ainda não tem uma data certa para o julgamento do jogador. Enquanto ela não é definida, o brasileiro segue preso no presídio Brians 2. Daniel Alves mantém a versão de que o sexo com a jovem foi consensual e que em nenhum momento usou qualquer tipo de violência no ato.