Alegria! Relembre a trajetória do ‘repórter profeta’ Regis Rosing na Globo
Jornalista foi mais um a deixar a emissora na leva de demissões de nomes renomados
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A Rede Globo expandiu a leva de demissões com o desligamento de Regis Rosing dos canais esportivos da emissora. O jornalista era conhecido principalmente por protagonizar matérias emblemáticas sempre trabalhando com a previsão de acontecimentos da partida. Não à toa, ao longo dos anos em atividade ganhou o apelido de 'repórter profeta'.
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Na casa desde 1990, Regis iniciou a carreira no grupo Globo através da filial da emissora no Rio Grande do Sul, a RBS TV. Desde o início, ele sempre foi identificado com a editoria dos esportes, mas ao longo da trajetória na empresa conseguiu se destacar com matérias que fugiram das competições esportivas ao redor do mundo. Confira a trajetória abaixo:
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Coberturas
Durante 33 anos como repórter da Globo, Regis esteve presente em grandes coberturas esportivas. O jornalista trabalhou em transmissões de Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa do Mundo e Olímpiadas. Talvez a cobertura mais marcante tenha sido a do título mundial da Seleção Brasileira em 2002, onde acompanhou de perto o triunfo da equipe de Felipão no Japão.
Sempre com muito carisma e alegria, que chegou a ser um dos bordões do profissional, Régis conquistou telespectadores, torcedores e até mesmo jogadores durante as transmissões. Em 2019, o repórter foi agraciado com um beijo na careca de Gabigol durante um jogo entre Flamengo e Bahia, pelo Campeonato Brasileiro.
Apelido 'repórter profeta'
De uma forma especial de realizar coberturas jornalísticas, o repórter se diferenciou no mercado por profetizar resultados e jogadas de partidas de futebol. Sempre a beira do campo, Régis narrava jogadas de gols antes de elas se concretizarem. Com determinada forma inovadora de cobrir partidas, o jornalista ficou conhecido como o "repórter profeta".
Além do esporte
Apesar da fama no meio esportivo, o repórter também realizou grandes matérias além do esporte. O jornalista fez matérias para o "Fantástico", como a entrevista exclusiva com o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em 2000. Além disso, ele também mostrou os trabalhos do Exército Brasileiro junto à Organização das Nações Unidas (ONU) na reconstrução do Haiti, após o terremoto de 2011.
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Prêmios
Em 2005, Régis recebeu o título Grau Cavaleiro, a mais alta condecoração do Exército e do Governo no Brasil, por notáveis serviços prestados à nação no exercício de sua profissão. Na época, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva que entregou o prêmio para o jornalista.
Posteriormente, em 2011, ele recebeu a Medalha Missão de Paz – Batalhão de Suez, da Organização das Nações Unidas (ONU), pela defesa da paz. As coberturas jornalísticas em Ruanda e Haiti foram apontadas como exemplo de trabalho realizado por um profissional da comunicação.
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