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Ana Thaís questiona engajamento dos clubes e espera ‘ações práticas’ após protesto sobre Mari Ferrer

Em programa do Seleção Sportv, comentarista analisa movimento dos times nas redes sociais sobre o caso que ganhou grande repercussão na última terça-feira

Ana Thais Matos
imagem cameraAna Thaís Matos comenta sobre o caso no Redação Sportv (Reprodução/Sportv)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 04/11/2020
13:11

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O caso da influenciadora digital Mariana Ferrer continua repercutindo. Nesta quarta-feira no "Seleção Sportv", a comentarista Ana Thaís Matos cobrou "ações práticas" dos clubes brasileiros em relação à violência contra a mulher após as manifestações em apoio a Mariana Ferrer. 

– Eu acho que é legal, pelo fato de ser um movimento diferente, de mostrar que o futebol está cada vez mais se ligando aos assuntos sociais, aos assuntos do mundo, mas eu questiono o verdadeiro engajamento por trás de uma rede social. Você põe na rede social, o torcedor repercute, os jornais repercutem, mas e as ações práticas feitas dentro dos clubes para de fato melhorar o ambiente para as mulheres? – questionou Ana Thaís. 

– Como que os clubes vão nas redes sociais, se manifestam contra a violência de gênero e contratam jogador que tem histórico de violência contra mulher, empresários envolvidos com jogadores que tem envolvimento com violência de gênero, com assédio moral... É muito legal a repercussão, mas eu espero ações práticas – complementou. 

O CASO

O empresário André de Camargo Aranha foi acusado de estuprar a promoter de 23 anos durante uma festa em 2018. Inicialmente, Aranha havia sido condenado pelo promotor Alexandre Piazza por estupro de vulnerável, quando a vítima está sob efeitos de entorpecentes ou álcool e não é capaz de consentir ou se defender. Ele também solicitou a prisão preventiva do acusado, que foi aceita pela Justiça, mas foi derrubada em segunda instância pela defesa de Aranha.

Houve uma troca de promotores do caso, saindo Piazza e entrando Thiago Carriço de Oliveira, que em suas alegações, segundo o "The Intercept", diz que André de Camargo Aranha não tinha como saber que a jovem estava sem condições de consentir a relação durante o ato sexual, não existindo portanto intenção de estuprar. O juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, concordou com a tese de Oliveira e absolveu Aranha.

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