Após agredir norte-americana, surfista brasileiro diz: ‘Achei que era homem’
JP Azevedo explica desentendimento com surfista em praia na Indonésia
A surfista norte-americana Sara Taylor foi agredida pelo brasileiro João Paulo Azevedo, conhecido como JP Azevedo, após um desentendimento em uma praia de Bali, na Indonésia, nesta quarta-feira. Em entrevista ao "G1", o agressor disse que pensou que Taylor fosse um homem.
- Essa menina parecia um homem, eu não sabia que ela era mulher. Ela surfava igual homem, se vestia igual homem. Ela estava pegando a onda de todo mundo, não estava respeitando ninguém. Ela foi na onda do meu amigo e empurrou meu amigo para fora da onda - afirmou.
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Em vídeo compartilhado por Sara Taylor nas redes sociais, é mostrado o momento em que ela é agredida pelo surfista. Antes, é possível observar que a norte-americana tenta surfar a mesma onda de outro homem, identificado como o também brasileiro Adriano Portela, atitude que foi criticada por JP Azevedo.
João Paulo admitiu que "perdeu a razão", mas alegou que foi ofendido por Taylor. Ele também disse que a americana e a namorada "tentaram jogá-lo no chão" quando saíram da água.
- Eu fui perguntar porque ela tinha feito isso com o meu amigo, ela passou e jogou água na minha cara, me xingou. E aí eu perdi a cabeça em um estresse momentâneo e acabei agredindo ela. Perdi a razão. Depois que eu a agredi que eu vi que era mulher, ela estava de camiseta e não dava pra ver o sutiã. Logo depois eu pedi desculpa, um amigo meu veio remando pra cima e eu falei: 'calma, é mulher' - falou.
- Ela e a namorada vieram para cima de mim. Tentaram me jogar no chão, quebraram alguns pedaços da minha prancha, que elas pegaram dentro do meu carro. Quando eu vi que ela pegou minha prancha, eu saí correndo. Elas vieram para cima de mim, eu só fiz me defender - completou JP.
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Após a repercussão do vídeo nas redes sociais, JP Azevedo foi muito criticado por grandes personalidades do surfe, como o atual campeão mundial Filipe Toledo. Nesta quinta-feira, a empresa Quebra Onda, que patrocinava o brasileiro, anunciou o fim da parceria com o surfista.
Em contato com o L!, a Bialski Advogados, que representa o atleta Adriano Portela, citado na reportagem por estar próximo da surfista Sara Taylor e de João Paulo Azevedo, negou que seu cliente tenha presenciado o ato e repudiou qualquer tipo de agressão.
Veja a nota na íntegra.
"Adriano Portela, através de seus advogados, esclarece que não agrediu qualquer pessoa e não compactua com qualquer tipo de agressão física. Ademais, apesar de inicialmente ter sido empurrado, não esteve presente no momento dos fatos divulgados porque estava olhando em direção oposta, conforme mostram as imagens. E, da mesma forma, não presenciou os fatos ocorridos posteriormente, tendo ali chegado somente depois, como é possível verificar nas filmagens, que mostram Adriano saindo do mar. Aliás, nesta oportunidade, Adriano apenas ergueu a sua prancha para se defender ao perceber a confusão ao seu redor.
Salientando-se que Adriano não está e nunca esteve foragido, permanecendo à disposição das autoridades para fornecer quaisquer esclarecimentos, bem como que rechaça a leviana acusação de que tenha participado de qualquer agressão, esclarecendo que aqueles que eventualmente lhe imputarem fatos inverídicos responderão pela calúnia e/ou difamação propagadas".