‘Arena SBT’ debate Lei do Mandante e pedem ‘fim do monopólio’: ‘Bom pra quase todo mundo’
Na opinião de Benjamin Back, apresentador da atração, a implementação da Lei sem a 'Emenda Globo' seria a forma ideal
O programa 'Arena SBT' desta segunda-feira debateu a Lei do Mandante que deve ser votada em breve no Congresso Nacional e pode mudar os rumos do direito televisivo esportivo no país. O projeto seria favorável para outras emissoras e desfavorável para a Globo, que tem em uma emenda a esperança de não ver contratos em vigência serem atingidos pela mudança.
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A emenda busca fazer com que os contratos em vigência não sejam incluídos, como o do Brasileirão, que tem acordo com a Globo até 2024. Deputados, clubes e emissoras concorrentes querem que essas excepcionalidades sejam incluídas no projeto de lei. O SBT, inclusive, já se posicionou em um editorial a favor da Lei do Mandante.
Na opinião de Benjamin Back, apresentador da atração, a implementação da Lei sem a 'Emenda Globo' seria a forma ideal.
- Acho uma lei super importante e acho que não tem que ter nenhum tipo de emenda. Acho que é bom para todo mundo. Se não para todo mundo, para quase todo mundo - disse o apresentador.
O comentarista Mano foi além e disse que esse era o momento de 'acabar o monopólio', se referindo ao formato de contratos da Globo que protegem a exclusividade para, principalmente, vender pay-per-view com o 'Premiere'. Já Cicinho acredita que a questão vai ser benéfica para os clubes.
- 100%. Favorece os clubes. O mais importante é isso, os clubes terem dinheiro em caixa e o torcedor assistir ao jogo do seu time - afirmou o ex-lateral.
A briga entre Globo e SBT está quente desde o último fim de semana, quando as duas emissoras transmitiram as finais da Eurocopa e da Copa América, respectivamente. Galvão alfinetou o SBT, mas depois reclamou da própria Globo. Em seguida foi a vez de Mauro Beting cutucar a emissora carioca.
A briga por direitos esportivos parece que não tem hora para acabar, já que o SBT comprou os direitos de diversos torneios como Champions League, Libertadores e Liga Europa. Outras emissoras correm por fora como a Turner, que tem a Champions e alguns clubes do Brasileirão em canal fechado, além da RecordTV, dona do Cariocão e que estuda adquirir outros torneios.