Nesta segunda, o ex-jogador Athirson foi o convidado do 'De casa com o LANCE!' e comentou sobre momentos de sua carreira, desde o início na base do Flamengo. Ele também destacou a importância das redes sociais para compreender melhor o reconhecimento da torcida após a sua aposentadoria. O ex-atleta, de 43 anos, também salientou o que mudaria na vitoriosa carreira. Confira essas e outras respostas do ídolo do Flamengo.
Começo de carreira no Flamengo
- Meu pai era sócio do Flamengo e eu jogava lá. Meu pai morava na Urca e eu jogava na escolinha lá. Cheguei na base no pré-mirim e joguei lá desde os 8 anos. Entre 15 e 16 anos que comecei a crescer e ganhei corpo. Naquela época não existia trabalho de musculação na categoria de base e só trabalhava isso no profissional. Isso, de certa forma, retardava um pouco. Mas graças a Deus maturei no momento certo. Comecei a crescer, ganhei força e cheguei nos profissionais. Com 18 anos já estava jogando o Campeonato Carioca, mas no banco. Fui campeão no mesmo ano, assim como na Copa Ouro. Já em 97, já era titular, mas tive duas lesões no tornozelo e o Zé Roberto chegou no Flamengo. Joel (Santana) até disse que iriam me emprestar, mas disse que não queria. Fui para o Santos e comecei a deslanchar, e voltei para o Flamengo totalmente maduro, sendo campeão carioca e da Mercosul.
Reconhecimento da torcida
- Na nossa geração não existe rede social. Só existia o reconhecimento do torcedor quando encontrávamos em algum lugar, no estádio ou no aereoporto, sempre pedindo autógrafos. Hoje, com as redes sociais, nós vemos a importância que nós tínhamos. Eu não tinha essa noção. E quando começa a receber elogios como “um dos maiores laterais do Flamengo” é porque você deixou alguma história dentro do clube. Isso você não compra, você conquista dentro do campo. Com as redes sociais, eu vejo a importância que eu tive para o Flamengo e tenho essa noção. Fico muito feliz porque meu sonho sempre foi ser atleta do Flamengo.
O que mudaria na sua carreira com o olhar de hoje?
- Acho que não teria ido para a Itália. Ficaria aqui até a Copa do Mundo e depois seria vendido. São coisas da vida. Além da proposta boa, era um projeto internacional muito bom. E o outro momento era quando estava na Alemanha e voltei para o Brasil. Deveria ter ficado por lá. Mas com os problemas de saúde da minha filha, acabei retornando ao Brasil. Hoje, com outra cabeça, tomaria essas atitudes. Por isso a gestão de carreira do atleta é muito importante.
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