Banco cobra apreensão de passaporte de ex-zagueiro da Seleção Brasileira
Banco Santander indeferiu o pedido por não receber dívida; treinador teve camisas e troféus penhorados
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A Justiça recusou, no último dia 23, o pedido do Banco Santander pela apreensão do passaporte de Antônio Carlos Zago, ex-treinador de clubes como Palmeiras, Internacional e RB Bragantino. O banco alega que as dívidas do técnico não foram pagas, apesar de Zago viver, de acordo com a instituição, vida luxuosa na Bolívia. Atualmente, ele é treinador do Bolívar, clube de La Paz.
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Em outubro de 2015, foi executada a ação que declarou, oficialmente, a dívida de mais de R$ 550 mil. Agora, de acordo com o Banco, o passaporte deveria ser apreendido, por conta da inadimplência financeira.
Por ser um ex-atleta de futebol e treinador bem-sucedido, o Banco crê que a dívida já poderia ter sido paga. Em junho, Antônio Carlos Zago teve penhorados alguns itens importantes de sua carreira, como camisas, troféus, flâmulas e outros objetos.
Antes, o banco já havia penhorado uma Harley-Davidson, moto valiosa. Ao todo, somando todos os processos por dívidas, a quantia que Zago precisa pagar a instituições gira na casa dos R$ 8 milhões.
A Justiça negou o pedido da apreensão do passaporte por entender que o direito de locomoção é protegido pela Constituição Federal. Advogado do treinador, Murilo Ramalho se mostrou otimista com as conversas jurídicas com o Banco Santander, mas disse não saber o valor exato das dívidas de Antônio Carlos Zago.
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