Borrachinha nega cotovelada, mostra fotos do rosto de enfermeira e diz que está sendo difamado
Lutador do UFC não falou sobre a suposta intenção de fraudar a vacinação contra a Covid-19, acusação feita pela Guarda Civil de Contagem (MG)
O lutador do UFC Paulo Borrachinha se pronunciou sobre a acusação de agressão física a uma enfermeira durante uma confusão em um posto de vacinação em Contagem (MG). Em vídeo publicado no YouTube, o atleta pediu uma retratação por parte da profissional de saúde e ameaçou processá-la caso seu pedido não seja atendido.
- Vou deixar aqui o espaço para que ela se retrate publicamente, que peça desculpas, diga que foi equivocada a atitude, que errou, que não houve agressão física contra ela. Acho que é o mínimo diante de uma acusação tão grave como foi a que ela imputou a mim. Caso contrário, terei que protocolar judicialmente uma ação - disse.
Durante o vídeo, o lutador citou a "Síndrome da mulher de Potifar", um instrumento jurídico que se trata da necessidade de confirmar indícios de eventual crime sexual através de denúncia falsa que tem a intenção indevida de difamar o acusado.
O lutador também citou que o impacto de uma ação contundente com o cotovelo de um atleta de MMA de 100kg sobre uma mulher causaria grave ferimento, o que não seria o caso. Borrachinha ainda usou fotos da região da boca da profissional de saúde alegando que a enfermeira não tinha hematomas no rosto o que, segundo ele, confirmaria uma não agressão.
O atleta não comentou a acusação da Guarda Civil de Contagem, que afirmou, em nota oficial enviada ao LANCE!, que Borrachinha tentou deixar o posto de vacinação sem tomar o imunizante, levando embora o cartão preenchido pela enfermeira minutos antes.
Veja o vídeo com a versão do lutador: