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Na briga por igualdade no futebol, jornalista desabafa e clama para que ‘o feminino se iguale ao masculino’

Mariana Spinelli, apresentadora do SportsCenter, da ESPN, ponderou ainda que não há a necessidade de uma cópia, uma vez que o futebol feminino é capaz de criar sua identidade

Brasil x Equador - Seleção Brasileira feminina
Jogadoras da Seleção Brasileira (Foto: Mariana Sá/CBF)

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Mariana Spinelli, apresentadora do SportsCenter, da ESPN, analisou o progresso do futebol feminino em busca de uma maior representatividade no esporte. Segundo ela, as mulheres possuem um "potencial grande" para, sem seguir os mesmos caminhos, igualar o respeito e dominância que o futebol masculino exerce na modalidade.
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- Em termos de popularidade, meu desejo é que o feminino se iguale ao masculino, mas não quero que seja uma cópia. Tem coisas e hábitos do masculino que não acho interessante replicar no feminino. É possível ser um ambiente muito mais saudável. Pode ser um espaço muito mais acolhedor - pontuou Mariana.

- O feminino deve seguir uma ideia, ser popular, mas por que não pegar um movimento geracional, de internet, streaming, redes sociais, um ambiente muito mais inclusivo e menos preconceituoso, e transformar o futebol feminino? Deixe-o caminhar com as próprias pernas. Tem um potencial muito grande - completou.

Apesar de menor espaço reservado na mídia e no imaginário do torcedor, o futebol feminino vem se expandindo. Assim como a Copa do Mundo de 2019, vencida pelos Estados Unidos, a nova regra que obriga os clubes a terem equipes de ambos os sexos teve papel importante para popularizar a modalidade.

Mariana revelou que ficou surpresa pela crescente busca pelo esporte e sua estabilidade, embora a pandemia fosse um grande obstáculo a ser superado.

- Eu entendo que agora a roda está girando de uma forma mais orgânica. Os grandes eventos sempre impulsionam o esporte, mas pensei que a pandemia pudesse fazer o futebol feminino sofrer um pouquinho. Ainda bem que queimei a minha língua - concluiu.

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