Casagrande exalta camisa amarela da Seleção e detona ‘sequestro político’ de uniforme
Para ex-jogador, 'amarelinha' foi tomada por movimentos antidemocráticos
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O ex-jogador Walter Casagrande compartilhou um vídeo, nesta terça-feira, onde critica o "uso político por grupos antidemocráticos" da camisa amarela da Seleção Brasileira. No Instagram, o ídolo corintiano ressaltou seu orgulho em ter vestido a "amarelinha" e pediu para que o símbolo, antes próximo de valores como justiça e democracia, fosse liberto dos "preconceituosos".
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- Hoje eu quero falar do orgulho que eu tenho de ter vestido a camisa amarela da Seleção Brasileira. Principalmente essa aqui, a número 8. Foi a que eu usei na Copa do Mundo de 1986, no México. A camisa amarela sempre esteve ao lado da democracia, da justiça e da liberdade. Há uns quatro anos, ela foi "sequestrada" por grupos antidemocráticos, racistas, homofóbicos e preconceituosos — ela nunca esteve nessa posição.
No vídeo (assista acima), Casão, que atua atualmente como comentarista esportivo no "Grupo Globo", exemplificou movimentos por direitos sociais ocorridos nas décadas de 1980 e 1990 para destacar os valores mencionados.
- Em 1984, no movimento das Diretas Já, predominava a camisa amarela nos comícios. Em 1992, o Collor pediu para as pessoas saírem de amarelo, a favor do governo. Ao invés disso, foram os caras pintadas que saíram, vestidos de preto, mas com faixas amarelas pintadas no rosto, para se referir à bandeira brasileira e à camisa amarela. Ele pediram o impeachment do Collor - e conseguiram.
Casagrande disse fazer parte do movimento de pessoas que lutam pela "libertação" do símbolo que foi sequestrado. O ex-atacante vestiu a amarelinha algumas vezes, e participou do grupo convocado na Copa do Mundo 1986. À época, ele jogava no Corinthians.
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