Casagrande fala sobre caso de racismo com Gerson, do Flamengo: ‘Democracia não existe com racismo’
Ex-jogador apoiou luta contra o preconceito e citou caso de jovem de 11 anos
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Conhecido por sempre se posicionar em questões políticas e sociais, o comentarista Walter Casagrande não ficou de fora sobre o caso Gerson, que acusou o meia Ramirez de racismo durante a partida entre Flamengo e Bahia. O ex-jogador publicou um vídeo em seu blog para abordar o assunto e exaltou a coragem de denunciar os frequentes casos de racismo no futebol.
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- Ontem aconteceu mais uma fala racista dentro de uma partida de futebol. Isso acontece há muito tempo e com frequência, só que agora tem um fator novo: a coragem da denúncia. Flamengo x Bahia, o jogador Ramirez falou para o Gerson: "Cala boca, negro". Aí tem gente que vai falar: "Mas ele não é negro?". Sim, o Gerson é negro, mas o nome dele é Gerson. Ninguém fala "cala boca, branco" - afirmou.
Confira a tabela do Campeonato Brasileiro
Casagrande também citou o caso do jovem Luiz Eduardo, que afirmou que sofreu racismo do treinador adversário durante uma partida de futebol em Minas Gerais. O ex-jogador afirmou que o racismo é inaceitável e que não existe democracia com racismo.
- Há duas semanas, o garoto Luiz de 11 anos, jogando uma partida de futebol, disse que o treinador adversário mandou "marcar o preto". Aí tem gente que vai falar: "mas ele não é preto?". Ele é, mas o nome dele é Luiz. Ninguém fala "marca o branco". O racismo é inaceitável e nós temos que lutar com todas as nossas forças para tirar esse preconceito da sociedade. Democracia não existe com racismo - completou.
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