Caso Belo e Denílson: processo chega ao fim oficialmente após 23 anos
O cantor e o atacante viviam litígio desde 2000
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A disputa judicial entre Belo e Denílson (relembre aqui) finalmente chegou ao fim. Após 23 anos, a Justiça oficializou a decisão que encerra o imbróglio entre o cantor e o comentarista. O acordo - que já havia sido comunicado pelas partes - foi homologado pelo poder Judiciário, colocando um ponto final na história que durou mais de duas décadas. A informação foi publicada inicialmente pelo "UOL".
O juiz Carlo Mazza Britto Melfi publlicou na quarta-feira (8) a sentença, declarando extinto o processo. A decisão do juiz saiu após a defesa de Denílson anexar o acordo feito com Belo, ao processo. A anexação foi feita após o tribunal reclamar do comunicado público feito pelas partes sobre o fim da disputa, sem terem oficializado isso no processo.
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Os advogados do ex-jogador pediram a homologação do acordo no dia 25 de outubro - a defesa anexou os termos como sigilosos. Mesmo a ação não correndo em segredo de Justiça, a corte aceitou o pedido e manteve restrito aos advogados envolvidos o acesso ao processo.
RELEMBRE O CASO
Na década de 1990, Belo e Denílson eram amigos e esta amizade acabou se transformando em parceria comercial. No ano de 1998, o ex-jogador comprou os direitos da banda de pagode Soweto, que tinha o cantor como vocalista - a banda despontava no cenário musical pelo Brasil. No entanto, Belo acabou deixando o grupo em 2000.
Depois da saída do vocalista do Soweto em 2000, Denílson, então detentor dos direitos da banda, acionou o cantor na Justiça, alegando quebra de contrato, danos morais e outros prejuízos. Nos autos, a defesa de Belo, na oportunidade, alegou que o cantor nunca reconheceu Denílson como detentor dos direitos da banda e que o mesmo não recebeu no período aportes financeiros do ex-jogador.
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Após quatro anos de tramitação do processo, o TJSP deu ganho de causa ao Denílson, condenando Belo a pagar R$ 388 mil na época. Como o valor não havia sido quitado até agora, mesmo com ordens de bloqueio e penhora dos bens do cantor, e também mesmo depois do trânsito em julgado da ação, a quantia chegou a passar dos R$ 7 milhões com as devidas correções.
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