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Caso Daniel: Justiça decide suspender monitoramento eletrônico de Cristiana Brittes

Juíza ainda revogou a prisão de três réus 

Cristiana Brittes
imagem cameraCristiana Brittes teve a prisão preventiva revogada em 12 de setembro (Reprodução/ TJ-PR)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/10/2019
16:52
Atualizado em 09/10/2019
17:30

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O caso do assassinato do jogador Daniel ganhou novos capítulos nesta quarta-feira. A Justiça revogou as prisões dos réus David William Vollero, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Ygor King, além de suspender o monitoramento eletrônico de Cristiana Brittes.

Apenas o empresário Edison Brittes, que confessou ter matado o jogador, deve continuar preso. Brittes está preso na Casa da Custódia de São José dos Pinhais junto com os réus David William, Eduardo e Ygor, que devem ser soltos ainda nesta quarta, de acordo com Departamento Penitenciário do Paraná.

A decisão da juíza Luciani Regina Martins de Paula em autorizar a soltura dos três réus foi baseada na Lei do Abuso de Autoridade. Conforme a decisão, os réus devem cumprir as seguintes medidas cautelares: 

- Comparecer uma vez por mês em juízo para informar e justificar atividades;
- Ficam proibidos de acessar ou frequentar bares, casas noturnas, bem como o local onde ocorreram os fatos;
- Ficam proibidos de manter contato, diretamente ou por interposta pessoas (inclusive mediante contato telefônico, ou qualquer outro meio de comunicação), com as vítimas e testemunhas do caso;
- Ficam proibidos de ausentar-se da Comarca sem autorização prévia da Justiça;
- Devem cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga.

Monitoramento eletrônico suspenso
Já o motivo para autorizar a retirada da tornozeleira eletrônica de Cristiana Brittes foi que "não se teve notícia, pelo menos até o presente momento, de que a ré tenha descumprido alguma das condições a ela impostas". Porém, Cristiana deve seguir as medidas cautelares estabelecidas na soltura. 

Relembre o caso
Daniel foi morto no dia 27 de outubro, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O corpo do jogador foi encontrado com o órgão sexual mutilado, perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão. Edilson Brittes, que confessou ter assassinado o jogador, alega que ele tentou estuprar sua esposa. 

Os réus: 
Allana Emilly Brittes
Cristiana Rodrigues Brittes
David Willian Vollero Silva
Edison Luiz Brittes Junior
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva
Evellyn Brisola Perusso
Ygor King

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