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Jogadores se manifestam e pedem justiça no caso Mariana Ferrer

Atletas não concordam com sentença do caso da jovem, que acusa empresário de estupro

Montagem Tweets
imagem cameraJogadores e até o Vasco se manifestaram em suas redes sociais sobre o caso (Foto: Reprodução/Montagem Lance)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 03/11/2020
14:34
Atualizado em 03/11/2020
21:21

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O caso da influenciadora digital Mariana Ferrer tomou uma proporção muito grande nas redes sociais mais uma vez nesta terça-feira. Segundo o site "The Intercept", o promotor do caso alegou que o empresário André de Camargo Aranha não tinha como saber que a jovem estava sem condições de consentir a relação durante o ato sexual, não existindo portanto intenção de estuprar. Diante disso, alguns jogadores de futebol se manifestaram nesta tarde.

O primeiro jogador, através de sua conta no Twitter, foi o atacante Richarlison, do Everton (Inglaterra), e da Seleção Brasileira, que pediu “justiça” e também compartilhou uma publicação da atriz Bruna Marquezine, que ficou irritada com a tese do promotor Thiago Carriço de Oliveira e a decisão do juiz do caso. 

Além de Richarlison, outro jogador brasileiro também se manifestou nas redes sociais. Ex-Flamengo, Reinier, que atualmente está no Borussia Dortmund, compartilhou o mesmo comentário com relação ao fato. 

Pelo Brasil, o jogador do Internacional João Peglow também pediu justiça pelo caso da influenciadora. Além disso, destaca que "não existe estupro culposo".

O Vasco, até a publicação desta matéria, foi o único clube que se manifestou contra a decisão final do julgamento.

CONFIRA OUTROS JOGADORES:

O CASO

O empresário André de Camargo Aranha foi acusado de estuprar a promoter de 23 anos durante uma festa em 2018. Inicialmente, Aranha havia sido condenado pelo promotor Alexandre Piazza por estupro de vulnerável, quando a vítima está sob efeitos de entorpecentes ou álcool e não é capaz de consentir ou se defender. Ele também solicitou a prisão preventiva do acusado, que foi aceita pela Justiça, mas foi derrubada em segunda instância pela defesa de Aranha.

Houve uma troca de promotores do caso, saindo Piazza e entrando Thiago Carriço de Oliveira, que em suas alegações, segundo o "The Intercept", diz que André de Camargo Aranha não tinha como saber que a jovem estava sem condições de consentir a relação durante o ato sexual, não existindo portanto intenção de estuprar. O juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, concordou com a tese de Oliveira e absolveu Aranha.

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