Mais um capítulo foi revelado no caso onde Ronaldinho Gaúcho foi preso no Paraguai. Um mecânico e um auxiliar de contabilidade afirmaram em depoimento à Polícia paraguaia que teriam feito os pedidos de confecção dos documentos falsos para R10, Assis e para o empresário Wilmondes Sousa Lira. Eles ainda declaram que pagaram U$ 18 mil (cerca de R$ 85,2 mil, segundo a cotação atual) pelos documentos falsos.
Detido em Assunção desde o dia 6 de março, o ex-atleta teve um pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça. De acordo com as falas ao Ministério Público, o mecânico Iván Ocampo e o contábil Sebastián Medina teriam dado dinheiro para o funcionário do Departamento de Imigrações, Bernardo Arellano. Ao todo, foram U$ 6 mil pela cédula de identidade e passaporte de cada pessoa, ato ilegal no país. A informação é do "UOL".
- Meus clientes declararam que a senhora Dalila López viabilizou o dinheiro para esse pagamento. No meu entendimento, a cobrança foi ilegal - contou Gerardo Chamorro, advogado dos dois responsáveis por cuidar da papelada. O representante legal ainda declarou que ambos acreditaram se tratar de um negócio legal.
Segundo o advogado da empresária Dalia López, que está foragida e foi responsável por levar R10 ao país, a informação procede. Contudo, ele afirmou que o pagamento teria sido feito à pedido da esposa do empresário Lira, o que foi negado pelo representante da mulher.
Tanto o mecânico quanto o auxiliar de contabilidade estão presos sob a acusação de associação criminosa e uso de documentos públicos com conteúdo falso. Ronaldinho e Assis seguem na penitenciária por ordem da Justiça.