Condenado em última instância na Itália, Robinho pode ser preso no Brasil; Entenda o caso
Itamaraty abre brecha para que o ex-jogador do Santos seja preso no país<br>
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Após a sua condenação de nove anos de prisão por estupro em grupo na Itália, atacante Robinho, pode estar com a sua a liberdade ameaçada. Isso porque o jogador que vive no Brasil - país que não extradita seus cidadãos - poderá ser incluído numa recente decisão do Ministério da Justiça brasileiro que culmina em uma detenção para o atleta. A informação é do portal UOL Esporte.
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Assim como Robinho, o coronel uruguaio-brasileiro Pedro Antonio Mato Narbondo foi condenado em última instância pela justiça italiana à prisão perpétua em julho de 2021. O militar teve a prisão decretada por homicídio voluntário multiagravado e desaparecimento forçado de opositores políticos da ditadura de seu país. A prisão perpétua tramitou em corte romana porque as vítimas tinham cidadania italiana, eram ítalo-uruguaias, ítalo-chilenas ou ítalo-argentinas.
Com isso, no final de janeiro, a Itália enviou ao Brasil o pedido de extradição. A resposta enviada pelo Itamaraty ao governo italiano chegou no dia 17 de fevereiro através de canais diplomáticos. Deste modo, esse detalhe envolvendo o militar pode levar Robinho para a cadeia. Vale ressaltar que, a condenação do ex-jogador da Seleção Brasileira é em última instância e não cabe recurso.
Relembre o caso
Robinho, foi anunciado como reforço do Santos no dia 10 de outubro de 2020. Na época, ele assinou um contrato com salário simbólico. No entanto, após a investigação sobre o caso de estupro, com a repercussão negativa entre os torcedores e pressão dos patrocinadores, a diretoria do Santos decidiu suspender o contrato do jogador que, na época, ainda estava em condenado em primeira instância e recorria da decisão do Tribunal de Milão, na Itália.
No dia 10 de dezembro de 2020, o Tribunal de Milão manteve a condenação do jogador a nove anos de prisão. No início de 2021, o contrato de Robinho com o Santos se encerrou.
A Corte de Cassação de Roma rejeitou os recursos apresentados pelo atacante Robinho e um dos seus amigos, Ricardo Falco, e manteve a condenação da dupla a nove anos de prisão por violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa em uma boate em Milão, em 2013.
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