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Conheça Camila Silva da Motta, suspeita de administrar o dinheiro da máfia das apostas

MP aponta o movimento de mais de R$ 2 milhões em apenas nove meses realizado pela mulher

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imagem cameraCamila Silva da Motta é parceria de Bruno Lopez, suspeito de ser chefe de quadrilha de manipulação de resultados (Foto: Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/05/2023
16:39

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Camila Silva da Motta é apontada pelo MP-GO como principal suspeita de administrar o dinheiro da Máfia das apostas. A mulher seria parceira de Bruno Lopez no esquema de manipulação de resultados em apostas esportivas. Ela recebia dinheiro dos participantes do grupo e realizava os pagamentos aos atletas aliciados.

De acordo com o 'Fantástico', da Globo, Camila declarou em conversa vazada que os investigadores da Operação Penalidade Máxima não a têm como alvo direto. No entanto, o Ministério Público de Goiás confirmou a denúncia contra a mulher e declarou que o processo de investigação ainda está em andamento.

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- Eu sou esposa do Bruno, trabalhei efetivamente com minha conta, enfim. (...) Eu, por exemplo, Camila. Estou na investigação, e tudo mais. Mas não estão em cima de mim - disse Camila em áudio vazado.

Segundo as investigações do MP, Camila movimentou mais de R$ 2 milhões em ações bancárias durante apenas 9 meses. Ela teria usado junto com Bruno, o dinheiro arrecadado com o esquema de apostas, para manter a vida de alto padrão que mantinham. É possível verificar nas redes sociais de ambos os registros de viagens, de carros importados e de extravagâncias oriundas do dinheiro da manipulação de resultados.  

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Lucro nas operações

As investigações do Ministério Público apontam grandes lucros feitos através das movimentações da quadrilha. Na rodada  25ª rodada da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, em setembro de 2022, o lucro dos apostadores chegou a ser de mais de R$ 700 mil.

O esquema contava com a advertência de cinco jogadores com cartões amarelos: Alef Manga e Diego Porfírio, do Coritiba, que enfrentava o América Mineiro; Vitor Mendes, do Juventude, na partida contra o Avaí; Nino Paraíba, do Ceará, que jogava contra o Flamengo; e Bryan Garcia, do Athletico Paranaense.

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