Dadá Maravilha revela que deixou de fazer assaltos por medo de morrer: ‘Já estava jurado de morte’
Atacante tricampeão mundial em 1970 revelou vida nefasta no início da vida após infância pobre
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Quem acompanhou a carreira brilhante do atacante Dadá Maravilha, um dos maiores artilheiros da história do futebol brasileiro, nunca imaginou que o início de sua vida fosse marcado por alguns crimes. Mas é isso que o próprio ex-jogador, aos 74 anos, contou nesta semana.
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Em entrevista, Dadá confessou que assaltava no início de sua adolescência pela infância pobre. No primeiro assalto que fez, seu parceiro, que lhe convidou para o ato, acabou morrendo.
- Eu fui interno na Escola XV, que o meu pai era muito pobre e ele tinha três filhos e nós fomos para a escola XV. Eu, cabeça fraca, fui convidado por um amigo para sair para roubar, e eu saí com ele, fomos roubar uma mercearia. E quando eu cheguei lá, quando eu olho, vem um cara com um revólver assim: 'vamos embora, vamos embora'. Eu saí correndo e ele saiu correndo, mas ele tomou um tiro na nuca e caiu. E eu "pirulitei" - afirmou Dadá.
O atacante, que foi tricampeão mundial na Copa de 1970, afirmou que deixou a vida do crime por estar 'jurado' de morte por policiais que estavam cansados de lhe prender.
- Mas aí eu já estava jurado de morte, porque a minha fama de maluco, de ladrão já era grande, aí eu peguei e falei 'tenho que parar com isso, se não, eu vou morrer'. E o pessoal já estava querendo me pegar, porque os caras não aguentavam mais me prender. Teve um guarda que falou: 'Vou dar um tiro na sua cabeça', e eu com medo de morrer, parei - concluiu.
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